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Sete aeronaves foram apreendidas em 2012, indica Receita

As aeronaves entravam irregularmente no país, sob regime especial de admissão temporária, como se pertencessem a empresas estrangeiras


	Operação Pouso Forçado: ao todo, 12 aeronaves foram enquadradas nessa situação, mas cinco, após o início da operação, não voltaram mais ao País
 (Farooq Naeem/AFP)

Operação Pouso Forçado: ao todo, 12 aeronaves foram enquadradas nessa situação, mas cinco, após o início da operação, não voltaram mais ao País (Farooq Naeem/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal do Brasil, Ernani Argolo Checcucci Filho, afirmou nesta segunda-feira que sete aeronaves foram apreendidas no País no ano passado, resultado da Operação Pouso Forçado, totalizando um montante de R$ 450 milhões.

Segundo o subsecretário, as aeronaves entravam irregularmente no País, sob regime especial de admissão temporária, como se pertencessem a empresas estrangeiras, mas na verdade eram de grupos econômicos nacionais e estavam no Brasil de forma definitiva.

Checcucci Filho disse que os processos a respeito dessas aeronaves ainda estão curso na Justiça. Ao todo, 12 aeronaves foram enquadradas nessa situação, mas cinco, após o início da operação, não voltaram mais ao País.

A Receita também apreendeu 161.522.121 maços de cigarros, totalizando R$ 134,4 milhões, um aumento de 17,39% em relação ao montante de 2011. No ano passado, o órgão apreendeu 581 armas, alta de 94%.

Já o volume de perfumes apreendidos totalizou R$ 14,9 milhões, avanço de 30% ante 2011. A Receita apreendeu 6,64 toneladas de maconha; 793,1 quilos de cocaína; 315 quilos de crack; e 241 mil comprimidos de ecstasy. O órgão também reteve e devolveu no Porto de Itajaí, em Santa Catarina, 40 toneladas de lixo do Canadá e 20 toneladas de lixo de hotéis e hospitais espanhóis.

A Receita concluiu 2.680 ações de vigilância e repressão, um crescimento de 11,11%. As mercadorias não declaradas somaram R$ 630,4 milhões, alta de 162,86%, e os veículos, R$ 177 milhões, alta de 94,74%. Ao todo, foram R$ 807,4 milhões, alta de 144,14%. Já as multas relacionadas a essas ações atingiram R$ 173 milhões, alta de 55,15%.

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