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Servidores públicos protestam na Esplanada dos Ministérios

Os servidores querem reajuste salarial de 27,3% e a proposta do governo é 21,3% parcelados em quatro anos

Servidores públicos fazem manifestação em Brasília (José Cruz/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 15h28.

Brasília - Servidores públicos federais fizeram hoje (22) uma marcha na Esplanada dos Ministérios reivindicando reajuste salarial maior que o proposto pelo governo.

Com faixas, bandeiras e carro de som, os manifestantes desceram a Esplanada dos Ministérios e chegaram ao Palácio do Planalto.

A Marcha a Brasília reuniu servidores de diversos estados e também categorias em greve como os servidores da Previdência Social, professores universitários e integrantes dos quadros técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior.

A estimativa da organização da marcha é que 5 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar calculou em 1,6 mil o número de participantes.

Os servidores querem reajuste salarial de 27,3% e a proposta do governo é 21,3% parcelados em quatro anos.

Em reunião na última segunda-feira (20), o Ministério do Planejamento propôs também reajustes para o auxílio-creche, auxílio alimentação e para o plano de saúde suplementar.

Na avaliação do secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal, Otho Pereira, não é viável aceitar a proposta de reajuste para quatro anos.

“O índice é baixo e é inaceitável o prazo de quatro anos. Faríamos um acordo de, no máximo, dois anos. Não sabemos qual será o índice inflacionário do futuro”, disse.

Sem avanços que agradem os servidores federais, a categoria pretende intensificar a mobilização e ampliar o alcance da greve a partir da próxima semana.

“A expectativa é que, a partir de segunda, diversos outros setores comecem greve: a ideia é fazer como em 2012, uma greve generalizada”.

O representante do Central Sindical e Popular (CSP) Paulo Barela reconhece a importância do reajuste nos benefícios, mas considera que os valores ainda são insuficientes diante da inflação acumulada no período em que não houve reajuste.

Ele defende ainda que os valores dos benefícios sejam equiparados aos do Judiciário, que são maiores. Barela também fala em aumento da mobilização dos servidores.

“Algumas categorias estavam na expectativa da reunião da última segunda-feira mas, diante da reposta insatisfatória do governo, vamos ampliar o movimento”, disse.

Os servidores ficaram concentrados em frente ao Palácio do Planalto com a intenção de serem recebidos pelo ministro da Secretaria-geral da Presidência, Miguel Rossetto.

A secretaria informou que o ministro não cumpre agenda no Planalto esta semana. Após a parada no Planalto, a marcha foi retomada e os participantes tomaram a direção da Esplanada dos Ministérios.

Ao longo desta e das próximas semanas, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, reúne-se com representantes de categoria do funcionalismo público em greve.

Entre os servidores do Executivo, estão em greve os do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os professores universitários, os servidores técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior, os dos institutos federais e os da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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Brasília - Servidores públicos federais fizeram hoje (22) uma marcha na Esplanada dos Ministérios reivindicando reajuste salarial maior que o proposto pelo governo.

Com faixas, bandeiras e carro de som, os manifestantes desceram a Esplanada dos Ministérios e chegaram ao Palácio do Planalto.

A Marcha a Brasília reuniu servidores de diversos estados e também categorias em greve como os servidores da Previdência Social, professores universitários e integrantes dos quadros técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior.

A estimativa da organização da marcha é que 5 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar calculou em 1,6 mil o número de participantes.

Os servidores querem reajuste salarial de 27,3% e a proposta do governo é 21,3% parcelados em quatro anos.

Em reunião na última segunda-feira (20), o Ministério do Planejamento propôs também reajustes para o auxílio-creche, auxílio alimentação e para o plano de saúde suplementar.

Na avaliação do secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal, Otho Pereira, não é viável aceitar a proposta de reajuste para quatro anos.

“O índice é baixo e é inaceitável o prazo de quatro anos. Faríamos um acordo de, no máximo, dois anos. Não sabemos qual será o índice inflacionário do futuro”, disse.

Sem avanços que agradem os servidores federais, a categoria pretende intensificar a mobilização e ampliar o alcance da greve a partir da próxima semana.

“A expectativa é que, a partir de segunda, diversos outros setores comecem greve: a ideia é fazer como em 2012, uma greve generalizada”.

O representante do Central Sindical e Popular (CSP) Paulo Barela reconhece a importância do reajuste nos benefícios, mas considera que os valores ainda são insuficientes diante da inflação acumulada no período em que não houve reajuste.

Ele defende ainda que os valores dos benefícios sejam equiparados aos do Judiciário, que são maiores. Barela também fala em aumento da mobilização dos servidores.

“Algumas categorias estavam na expectativa da reunião da última segunda-feira mas, diante da reposta insatisfatória do governo, vamos ampliar o movimento”, disse.

Os servidores ficaram concentrados em frente ao Palácio do Planalto com a intenção de serem recebidos pelo ministro da Secretaria-geral da Presidência, Miguel Rossetto.

A secretaria informou que o ministro não cumpre agenda no Planalto esta semana. Após a parada no Planalto, a marcha foi retomada e os participantes tomaram a direção da Esplanada dos Ministérios.

Ao longo desta e das próximas semanas, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, reúne-se com representantes de categoria do funcionalismo público em greve.

Entre os servidores do Executivo, estão em greve os do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os professores universitários, os servidores técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior, os dos institutos federais e os da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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