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Servidores protestam diante da Alerj contra pacote anticrise

Eles criticam as grades colocadas no entorno da assembleia e comparam a Alerj a uma penitenciária

Servidores fazem protesto no dia 08/11: policiais da Força Nacional foram convocados emergencialmente para garantir a segurança (Tomaz Silva/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 13h38.

Última atualização em 16 de novembro de 2016 às 13h50.

Milhares de servidores protestam hoje (16) em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no centro da cidade, contra o pacote de cortes do governo do estado, que terá duas medidas votadas à tarde.

Eles criticam as grades colocadas no entorno da assembleia e colocaram uma guarita com um policial de vigia, comparando a Alerj a uma penitenciária.

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Além da guarita, os manifestantes puseram uma faixa de "inauguração do presídio" com os dizeres: "o presídio para políticos inimigos do povo - Alerj 1". O ato é para protestar contra o pacote de medidas, que incluía em sua primeira versão a redução de até 30% dos salários dos servidores.

O governo estadual manteve os cortes de 9 mil benefícios de aluguel social, de restaurantes populares e a extinção de órgãos públicos. Ao anunciar as medidas, no último dia 4, o governador Luiz Fernando Pezão disse que elas são fundamentais para evitar a demissão de servidores e recuperar o equilíbrio fiscal. Caso não sejam implementadas, a previsão é de um déficit de R$ 52 bilhões até dezembro de 2018 para o governo do estado.

Agora à tarde, serão votadas pela Alerj, a partir das 15h, duas das 21 medidas - o corte de 30% dos salários do governador, vice-governador, de secretários e subsecretários estaduais e a redução do limite para pagamento de dívidas de pequeno valor no estado.

Dezenas de policiais da Força Nacional foram convocados emergencialmente para garantir a segurança. Na semana passada, a assembleia chegou a ser depredada em um protesto. Hoje, para evitar invasões, os próprios servidores organizaram um cordão de isolamento antes das grades.

Policiais militares, civis e bombeiros participam do ato que começou às 10h e conta com a adesão de várias categorias, como servidores da Justiça e educação.

 

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