Servidores de 3 áreas protestam contra gastos da Copa no Rio
Servidores públicos das áreas de educação, cultura e saúde reclamaram do que chamaram de "precarização" de suas áreas.
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 19h34.
Um ato no centro do Rio reuniu hoje (21) servidores públicos das áreas de educação, cultura e saúde que criticaram os gastos do governo com a Copa do Mundo .
Eles reclamaram do que chamaram de "precarização" de suas áreas.
Segundo a Polícia Militar, entre 200 e 250 manifestantes participaram da passeata, que saiu da Assembleia Legislativa e foi até a Cinelândia.
"Cada categoria tem a sua pauta, mas a precarização é do serviço público", resumiu o coordenador do Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II, que tem parte de seus trabalhadores em greve desde o início desta semana.
"Queremos a reestruturação da carreira de docente, o nivelamento da jornada dos servidores em 30 horas e melhores condições de trabalho".
Ao longo do protesto, os servidores distribuíram panfletos e ergueram bandeiras de seus sindicatos.
Em uma encenação, manifestantes simularam uma partida de futebol em que um dos lados era a Fifa, que usava táticas desleais para fazer gols contra a população, e representantes desta, que usavam uma camisa negra.
Com servidores da saúde federal, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência também defendeu a aplicação de mais dinheiro no orçamento da Saúde, Educação e Cultura.
"O protesto é contra o gasto feito direta e indiretamente na Copa do Mundo. É um gasto que nos humilha, porque os serviços essenciais estão em uma situação de miséria. O que une essas pautas é o gasto pífio nesses serviços por parte do governo, o que se reproduz no estado e no município".
Ao sair para a passeata, os manifestantes repetiram cantos que já se tornaram tradicionais nos protestos, como o que diz "da Copa eu abro mão, quero dinheiro para saúde e educação".
Gritos de ordem contra a Fifa e as três esferas de governo também fizeram parte do ato.
A diretora do Sindicato dos Profissionais da Educação, Wiria Alcântara, destacou que a unificação da manifestação mostra para a sociedade que é preciso lutar por melhorias em todo o sistema educacional.
Já a diretora da Associação dos Servidores da Funarte, Paula Nogueira, criticou que a cultura não é tratada como serviço essencial.
"As instituições culturais estão caindo aos pedaços. Há algum tempo a gente vem buscando uma integração com as essas áreas, para mostrar que a cultura é um serviço básico", disse.
Os professores e servidores da educação estadual e municipal estão em greve, assim como parte dos servidores do Instituto Nacional do Câncer e do Ministério da Cultura, além dos vigilantes.
Hoje, também fizeram paralisações os policiais civis e os professores universitários.
Cerca de 60 policiais militares do Batalhão de Grandes Eventos e do 5º Batalhão acompanharam a manifestação, fazendo uma fila ao longo do meio-fio das avenidas, enquanto os servidores e militantes de movimentos sociais e partidos ocupavam a rua.
O trânsito nas avenidas por onde passou o protesto, que já é complicado normalmente nesse horário e ficou ainda lento com as intervenções do Projeto Porto Maravilha, ficou muito complicado.
Motoristas que passavam pela Rua Primeiro de Março foram desviados para a Rua da Assembleia, com menor capacidade de escoamento.
Ao chegar à Candelária, a passeata interditou simultaneamente a Avenida Rio Branco e a Presidente Vargas, as duas mais importantes do centro.
Um ato no centro do Rio reuniu hoje (21) servidores públicos das áreas de educação, cultura e saúde que criticaram os gastos do governo com a Copa do Mundo .
Eles reclamaram do que chamaram de "precarização" de suas áreas.
Segundo a Polícia Militar, entre 200 e 250 manifestantes participaram da passeata, que saiu da Assembleia Legislativa e foi até a Cinelândia.
"Cada categoria tem a sua pauta, mas a precarização é do serviço público", resumiu o coordenador do Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II, que tem parte de seus trabalhadores em greve desde o início desta semana.
"Queremos a reestruturação da carreira de docente, o nivelamento da jornada dos servidores em 30 horas e melhores condições de trabalho".
Ao longo do protesto, os servidores distribuíram panfletos e ergueram bandeiras de seus sindicatos.
Em uma encenação, manifestantes simularam uma partida de futebol em que um dos lados era a Fifa, que usava táticas desleais para fazer gols contra a população, e representantes desta, que usavam uma camisa negra.
Com servidores da saúde federal, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência também defendeu a aplicação de mais dinheiro no orçamento da Saúde, Educação e Cultura.
"O protesto é contra o gasto feito direta e indiretamente na Copa do Mundo. É um gasto que nos humilha, porque os serviços essenciais estão em uma situação de miséria. O que une essas pautas é o gasto pífio nesses serviços por parte do governo, o que se reproduz no estado e no município".
Ao sair para a passeata, os manifestantes repetiram cantos que já se tornaram tradicionais nos protestos, como o que diz "da Copa eu abro mão, quero dinheiro para saúde e educação".
Gritos de ordem contra a Fifa e as três esferas de governo também fizeram parte do ato.
A diretora do Sindicato dos Profissionais da Educação, Wiria Alcântara, destacou que a unificação da manifestação mostra para a sociedade que é preciso lutar por melhorias em todo o sistema educacional.
Já a diretora da Associação dos Servidores da Funarte, Paula Nogueira, criticou que a cultura não é tratada como serviço essencial.
"As instituições culturais estão caindo aos pedaços. Há algum tempo a gente vem buscando uma integração com as essas áreas, para mostrar que a cultura é um serviço básico", disse.
Os professores e servidores da educação estadual e municipal estão em greve, assim como parte dos servidores do Instituto Nacional do Câncer e do Ministério da Cultura, além dos vigilantes.
Hoje, também fizeram paralisações os policiais civis e os professores universitários.
Cerca de 60 policiais militares do Batalhão de Grandes Eventos e do 5º Batalhão acompanharam a manifestação, fazendo uma fila ao longo do meio-fio das avenidas, enquanto os servidores e militantes de movimentos sociais e partidos ocupavam a rua.
O trânsito nas avenidas por onde passou o protesto, que já é complicado normalmente nesse horário e ficou ainda lento com as intervenções do Projeto Porto Maravilha, ficou muito complicado.
Motoristas que passavam pela Rua Primeiro de Março foram desviados para a Rua da Assembleia, com menor capacidade de escoamento.
Ao chegar à Candelária, a passeata interditou simultaneamente a Avenida Rio Branco e a Presidente Vargas, as duas mais importantes do centro.