Serra nega que esteja trocando o PSDB pelo PPS
Ex-governador se disse "surpreso com as especulações sobre suposta ida para o PPS, do ex-senador Roberto Freire"
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2013 às 21h17.
Bauru - O ex-governador José Serra (PSDB) afirmou nesta quinta-feira que não pretende deixar o PSDB e se disse "surpreso com as especulações sobre suposta ida para o PPS, do ex-senador Roberto Freire". "Não tenho lido jornais, mas fique surpreso com as notícias que chegaram a mim. Não sei quem falou que estou saindo do PSDB. Não sei de onde vieram essas especulações", declarou Serra, que proferiu palestra sobre "O Desenvolvimento Brasileiro e seus Problemas", na noite desta quinta-feira, na sede do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), em Bauru (SP).
Serra iniciou a coletiva com os jornalistas dizendo que não falaria sobre política partidária, mas no final deixou vazar algumas informações. Entre elas, a de que não conversou com o ex-prefeito Gilberto Kassab sobre uma possível aliança com o PSD. "Não conversei", afirmou. Mas adiante, explicou. "Ainda é cedo para essas especulações, deixa para o ano que vem", completou. Para o ex-governador, o que está havendo é uma antecipação de campanha por parte do PT por causa do momento de convulsão da sociedade, da crise econômica vivida pelo governo e da queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, provável candidata à reeleição.
"Acho que a antecipação da campanha eleitoral é um equívoco grave para o Brasil. Ninguém na população está preocupado com eleição. O PT antecipou, a Dilma passou dois anos perplexa com a herança que recebeu do governo do Lula e dois anos agora fazendo campanha. E a oposição também entrou nessa já querendo definir tudo, o que é um equívoco", comentou. Serra se recusou a responder sobre se seria o maior o beneficiado pela situação. "É por isso que não quero entrar nessa", disse.
Questionado sobre a possibilidade, de uma vez no PSDB, ele vir a disputar prévia com o governador Aécio Neves, Serra se esquivou dizendo que ainda é cedo para se pensar nisso. O governador não tomou conhecimento das perguntas sobre a possibilidade de disputar o Senado ou Câmara pelo PSDB.
Apesar de achar de criticar a antecipação da campanha, Serra passou o tempo todo criticando a política econômica do governo. Segundo ele, a gestão deixou de dar condições para a população aumentar o consumo e o governo está deixando de investir na infraestrutura, como em estradas e energia por parte do Governo Federal. "Tirando São Paulo, que tem uma rede de estradas muito avançada em comparação com o resto muito boa, não há investimento em estradas desde 1997. Isso está causando problemas para o crescimento mais adianta", disse. "A verdade é que falta liderança de um lado e está sobrando talento, desperdício, recursos e trabalho. Está sobrenado um desperdício muito grande nessas três áreas: talento, recursos e trabalho".
Bauru - O ex-governador José Serra (PSDB) afirmou nesta quinta-feira que não pretende deixar o PSDB e se disse "surpreso com as especulações sobre suposta ida para o PPS, do ex-senador Roberto Freire". "Não tenho lido jornais, mas fique surpreso com as notícias que chegaram a mim. Não sei quem falou que estou saindo do PSDB. Não sei de onde vieram essas especulações", declarou Serra, que proferiu palestra sobre "O Desenvolvimento Brasileiro e seus Problemas", na noite desta quinta-feira, na sede do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), em Bauru (SP).
Serra iniciou a coletiva com os jornalistas dizendo que não falaria sobre política partidária, mas no final deixou vazar algumas informações. Entre elas, a de que não conversou com o ex-prefeito Gilberto Kassab sobre uma possível aliança com o PSD. "Não conversei", afirmou. Mas adiante, explicou. "Ainda é cedo para essas especulações, deixa para o ano que vem", completou. Para o ex-governador, o que está havendo é uma antecipação de campanha por parte do PT por causa do momento de convulsão da sociedade, da crise econômica vivida pelo governo e da queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, provável candidata à reeleição.
"Acho que a antecipação da campanha eleitoral é um equívoco grave para o Brasil. Ninguém na população está preocupado com eleição. O PT antecipou, a Dilma passou dois anos perplexa com a herança que recebeu do governo do Lula e dois anos agora fazendo campanha. E a oposição também entrou nessa já querendo definir tudo, o que é um equívoco", comentou. Serra se recusou a responder sobre se seria o maior o beneficiado pela situação. "É por isso que não quero entrar nessa", disse.
Questionado sobre a possibilidade, de uma vez no PSDB, ele vir a disputar prévia com o governador Aécio Neves, Serra se esquivou dizendo que ainda é cedo para se pensar nisso. O governador não tomou conhecimento das perguntas sobre a possibilidade de disputar o Senado ou Câmara pelo PSDB.
Apesar de achar de criticar a antecipação da campanha, Serra passou o tempo todo criticando a política econômica do governo. Segundo ele, a gestão deixou de dar condições para a população aumentar o consumo e o governo está deixando de investir na infraestrutura, como em estradas e energia por parte do Governo Federal. "Tirando São Paulo, que tem uma rede de estradas muito avançada em comparação com o resto muito boa, não há investimento em estradas desde 1997. Isso está causando problemas para o crescimento mais adianta", disse. "A verdade é que falta liderança de um lado e está sobrando talento, desperdício, recursos e trabalho. Está sobrenado um desperdício muito grande nessas três áreas: talento, recursos e trabalho".