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Serra critica gestões de Lula e Dilma na Petrobras

Nas críticas ao governo petista, José Serra listou também outra preocupação corrente, a inflação

José Serra: "Eles (Lula e Dilma) tiveram um imenso talento em alterar o que vinha bem, o regime de partilha sobrecarregou a Petrobras e o Brasil hoje é deficitário em petróleo" (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 16h01.

São Paulo - O ex-governador José Serra (PSDB) disse nesta quinta-feira, 20, em teleconferência, que as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff na maior empresa do país, a Petrobras , foi uma "verdadeira calamidade".

"Eles (Lula e Dilma) tiveram um imenso talento em alterar o que vinha bem, o regime de partilha sobrecarregou a Petrobras e o Brasil hoje é deficitário em petróleo", frisou.

Nas críticas ao governo petista, Serra listou também outra preocupação corrente, a inflação. Sua previsão é que este ano os índices inflacionários serão iguais ou maiores do que os registrados no ano passado.

"Em 2013, a inflação brasileira já foi uma das maiores do mundo e ela afeta de maneira negativa as expectativas, até mesmo porque não há perspectiva de queda ou fatores que apontam para uma contração", afirmou.

O tucano citou também que há perda de dinamismo na geração de empregos e previu que o Banco Central deverá continuar aumentando as taxas de juros.

"E os nossos juros já são os mais elevados do mundo." Apesar das críticas, ele disse que não vê o quadro econômico tão calamitoso quanto se divulga.

"Não estamos bem não, mas não vejo que seja tão calamitoso. Apesar da perda de manobra com relação à inflação, não há risco de descontrole inflacionário. Na área fiscal, não há perspectiva de descontrole ou de calote, pois a dívida pública em relação ao PIB é baixa. E não se justifica o clima que prevê que o Brasil poderá dar um calote. Por isso, seria justo que se perguntasse porque há tanto pessimismo."

E ele mesmo respondeu: "Isso decorre da falta de perspectiva de crescimento, o que afeta a confiança no País em qualquer parte do mundo, além do atraso e da incapacidade do atual governo e anterior (Lula) para impulsionar os investimentos em infraestrutura e energia."

Para o ex-governador, essa é a razão principal do pessimismo que assola a área econômica do país. Ao falar das razões do pessimismo, ele disse que há também fontes "pouco sérias", citando as agências internacional de risco, classificadas por ele de "enviesadas e incompetentes", pois reúnem "economistas ignorantes" em relação ao Brasil.

"Outra fonte pouco séria é a imprensa internacional. Me admira que presidentes se dignem a rebater essas matérias", numa crítica indireta a Lula e Dilma.

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São Paulo - O ex-governador José Serra (PSDB) disse nesta quinta-feira, 20, em teleconferência, que as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff na maior empresa do país, a Petrobras , foi uma "verdadeira calamidade".

"Eles (Lula e Dilma) tiveram um imenso talento em alterar o que vinha bem, o regime de partilha sobrecarregou a Petrobras e o Brasil hoje é deficitário em petróleo", frisou.

Nas críticas ao governo petista, Serra listou também outra preocupação corrente, a inflação. Sua previsão é que este ano os índices inflacionários serão iguais ou maiores do que os registrados no ano passado.

"Em 2013, a inflação brasileira já foi uma das maiores do mundo e ela afeta de maneira negativa as expectativas, até mesmo porque não há perspectiva de queda ou fatores que apontam para uma contração", afirmou.

O tucano citou também que há perda de dinamismo na geração de empregos e previu que o Banco Central deverá continuar aumentando as taxas de juros.

"E os nossos juros já são os mais elevados do mundo." Apesar das críticas, ele disse que não vê o quadro econômico tão calamitoso quanto se divulga.

"Não estamos bem não, mas não vejo que seja tão calamitoso. Apesar da perda de manobra com relação à inflação, não há risco de descontrole inflacionário. Na área fiscal, não há perspectiva de descontrole ou de calote, pois a dívida pública em relação ao PIB é baixa. E não se justifica o clima que prevê que o Brasil poderá dar um calote. Por isso, seria justo que se perguntasse porque há tanto pessimismo."

E ele mesmo respondeu: "Isso decorre da falta de perspectiva de crescimento, o que afeta a confiança no País em qualquer parte do mundo, além do atraso e da incapacidade do atual governo e anterior (Lula) para impulsionar os investimentos em infraestrutura e energia."

Para o ex-governador, essa é a razão principal do pessimismo que assola a área econômica do país. Ao falar das razões do pessimismo, ele disse que há também fontes "pouco sérias", citando as agências internacional de risco, classificadas por ele de "enviesadas e incompetentes", pois reúnem "economistas ignorantes" em relação ao Brasil.

"Outra fonte pouco séria é a imprensa internacional. Me admira que presidentes se dignem a rebater essas matérias", numa crítica indireta a Lula e Dilma.

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