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Sérgio Zveiter se filia ao Podemos e voltará à CCJ

O ex-peemedebista foi o relator da primeira denúncia contra o presidente Michel Temer na comissão, e apresentou um parecer favorável à acusação

Sérgio Zveiter: a punição levou Zveiter a pedir desfiliação do PMDB em 11 de agosto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sérgio Zveiter: a punição levou Zveiter a pedir desfiliação do PMDB em 11 de agosto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 16h52.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 18h39.

Brasília - O deputado federal Sérgio Zveiter (RJ) se filiou nesta nesta terça-feira, 5, ao Podemos.

Ele foi o autor, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, do parecer pela aceitação da primeira denúncia contra o presidente Michel Temer apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com base na delação da JBS. Com a filiação ao novo partido, o parlamentar fluminense voltará a ser membro do colegiado.

Quando foi escolhido relator da primeira denúncia contra Temer na CCJ, Zveiter era filiado ao PMDB. O partido, porém, o retirou da comissão após ele dar parecer pela aceitação da acusação.

A legenda também o suspendeu das funções partidárias por 60 dias, junto com os outros cinco deputados peemedebistas que votaram pela aceitação da denúncia no plenário.

A punição levou Zveiter a pedir desfiliação do PMDB em 11 de agosto.

Como antecipou o Estadão/Broadcast em 3 de agosto, Zveiter se filiou ao Podemos com a promessa de ser candidato pelo partido a uma das duas vagas ao Senado pelo Rio de Janeiro que estarão em disputa nas eleições de 2018.

Na negociação para filiação, o deputado pediu para ser indicado novamente para a CCJ, no que foi atendido. Ele voltará para o colegiado na vaga da deputada Renata Abreu (SP), presidente nacional do Podemos.

Em conversa com jornalistas hoje, Zveiter negou que será relator de uma eventual segunda denúncia contra Temer que pode ser apresentada ainda nesta semana pela PGR.

Ele jantou na segunda-feira, 4, com o atual presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), mas evitou cravar quem seria o novo relator.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, um dos mais cotados é Marcos Rogério (DEM-RO), que foi relator do processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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