Senador só deixará embaixada em segurança, diz chanceler
Pinto Molina pediu asilo ao Brasil alegando ser perseguido pelo governo do presidente boliviano, Evo Morales
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2013 às 13h34.
Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota , disse hoje (20) que as autoridades brasileiras atuam, seguindo uma série de orientações de sigilo, para garantir que o senador boliviano Roger Pinto Molina, de 53 anos, deixe com segurança a Embaixada do Brasil na Bolívia. Pinto Molina está há 13 meses na embaixada à espera da concessão do salvo-conduto, pelo governo boliviano, para que possa viver como asilado político no Brasil.
“Não será admitida qualquer meia solução para o senador que ponha em risco sua integridade”, disse Patriota, na audiência pública na Comissão das Relações Exteriores no Senado.
Os parlamentares perguntaram a Patriota sobre limitações de Pinto Molina para o uso de internet e celular. O chanceler disse que algumas medidas foram definidas para evitar interpretações sobre transgressões à legislação referente aos asilo político. “Não é permitido ao asilado exercer qualquer atividade que seja interpretada como ação política. Mas posso garantir que estamos fazendo tudo para assegurar saúde”, disse o ministro.
Pinto Molina pediu asilo ao Brasil alegando ser perseguido pelo governo do presidente boliviano, Evo Morales. As autoridades bolivianas negam a perseguição e dizem que o senador responde a uma série de ações judiciais que levantam suspeitas sobre sua atuação no campo político. Sem autorização para sair da Bolívia, Pinto Molina permanece abrigado na embaixada brasileira.
Pinto Molina aguarda uma definição, no mesmo momento em que sete brasileiros ainda permanecem detidos em Oruro, por envolvimento na morte de Kevin Espada, de 14 anos, durante jogo do Corinthians com o San José. O adolescente morreu ao ser atingido por sinalizador lançado por torcedores.
Há dois meses, Patriota participou de uma audiência pública no Senado e os parlamentares insistiram em associar o caso do senador ao dos torcedores brasileiros. O chanceler reiterou que “não havia vantagens” em tratar dos assuntos de maneira conjunta.
Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota , disse hoje (20) que as autoridades brasileiras atuam, seguindo uma série de orientações de sigilo, para garantir que o senador boliviano Roger Pinto Molina, de 53 anos, deixe com segurança a Embaixada do Brasil na Bolívia. Pinto Molina está há 13 meses na embaixada à espera da concessão do salvo-conduto, pelo governo boliviano, para que possa viver como asilado político no Brasil.
“Não será admitida qualquer meia solução para o senador que ponha em risco sua integridade”, disse Patriota, na audiência pública na Comissão das Relações Exteriores no Senado.
Os parlamentares perguntaram a Patriota sobre limitações de Pinto Molina para o uso de internet e celular. O chanceler disse que algumas medidas foram definidas para evitar interpretações sobre transgressões à legislação referente aos asilo político. “Não é permitido ao asilado exercer qualquer atividade que seja interpretada como ação política. Mas posso garantir que estamos fazendo tudo para assegurar saúde”, disse o ministro.
Pinto Molina pediu asilo ao Brasil alegando ser perseguido pelo governo do presidente boliviano, Evo Morales. As autoridades bolivianas negam a perseguição e dizem que o senador responde a uma série de ações judiciais que levantam suspeitas sobre sua atuação no campo político. Sem autorização para sair da Bolívia, Pinto Molina permanece abrigado na embaixada brasileira.
Pinto Molina aguarda uma definição, no mesmo momento em que sete brasileiros ainda permanecem detidos em Oruro, por envolvimento na morte de Kevin Espada, de 14 anos, durante jogo do Corinthians com o San José. O adolescente morreu ao ser atingido por sinalizador lançado por torcedores.
Há dois meses, Patriota participou de uma audiência pública no Senado e os parlamentares insistiram em associar o caso do senador ao dos torcedores brasileiros. O chanceler reiterou que “não havia vantagens” em tratar dos assuntos de maneira conjunta.