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Senador Randolfe Rodrigues denuncia ameaça de colegas

Senado investiga suposto pagamento de propina por João Capiberibe a Randolfe, na época que era governador do Amapá

Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP):  na semana passada, um burburinho teria começado para lembrar que Randolfe e Capiberibe precisam tomar cuidado (Antônio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 15h04.

Brasília – O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que subirá à tribuna do Senado nesta tarde para denunciar que ele e o senador João Capiberibe (PSB-AP) estão sendo ameaçados por colegas. “Eu e o senador Capiberibe nos sentimos ameaçados, e vamos encerrar essa ameaça na tarde de hoje [13]. Chega de coisa de bastidor, de conchavo", afirmou.

O Conselho de Ética do Senado investiga o suposto pagamento de propina por Capiberibe, na época que era governador do Amapá, ao então deputado estadual Randolfe Rodrigues. Os parlamentares negam as acusações da compra de apoio político na Assembleia Legislativa e exigem que o Conselho de Ética arquive o caso.

Segundo Randolfe, apesar de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter arquivado as denúncias em maio - por considerar falsos os documentos do suposto pagamento da propina - e ter aberto investigação contra o autor das denúncias, o ex-deputado estadual do Amapá Fran Junior, no Conselho de Ética do Senado, a investigação está parada.

“Procedimentos similares em relação a outros senadores são liminarmente arquivados”, reclamou Randolfe.

O senador disse que, na semana passada, começou um burburinho para lembrar que ele e Capiberibe precisam tomar cuidado, já que há uma representação contra os dois no Conselho de Ética. De acordo com Randolfe, a ameaça foi feita como argumento para não ser aprovado um projeto de resolução do Senado que instituiria critérios de ficha limpa para a contratação de assessores dos parlamentares.

“Nós iremos colocar isso às claras hoje. Eu irei à tribuna do Senado colocar tudo às claras, [contar] transparentemente tudo o que ocorreu. Se querem instaurar procedimento no Conselho de Ética, instaurem. Fica caracterizado, me parece que há um procedimento inadequado, odioso aqui”, disse o senador do PSOL.

Randolfe e Capiberibe atribuem a perseguição a adversários políticos no Amapá e aos que não concordam com atuação deles no Senado.

O assunto foi discutido hoje, em reunião da qual participaram 13 senadores de vários partidos.

"Em uma época como esta, não podemos ter um Conselho de Ética com pessoas processadas, carimbadas, que não devem representar a instituição. Por isso mesmo, que talvez seja por isso que Capiberibe e Randolfe estejam ameaçados”, avaliou o senador Jabas Vasconcelos (PMDB-PE).

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O Conselho de Ética do Senado investiga o suposto pagamento de propina por Capiberibe, na época que era governador do Amapá, ao então deputado estadual Randolfe Rodrigues. Os parlamentares negam as acusações da compra de apoio político na Assembleia Legislativa e exigem que o Conselho de Ética arquive o caso.

Segundo Randolfe, apesar de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter arquivado as denúncias em maio - por considerar falsos os documentos do suposto pagamento da propina - e ter aberto investigação contra o autor das denúncias, o ex-deputado estadual do Amapá Fran Junior, no Conselho de Ética do Senado, a investigação está parada.

“Procedimentos similares em relação a outros senadores são liminarmente arquivados”, reclamou Randolfe.

O senador disse que, na semana passada, começou um burburinho para lembrar que ele e Capiberibe precisam tomar cuidado, já que há uma representação contra os dois no Conselho de Ética. De acordo com Randolfe, a ameaça foi feita como argumento para não ser aprovado um projeto de resolução do Senado que instituiria critérios de ficha limpa para a contratação de assessores dos parlamentares.

“Nós iremos colocar isso às claras hoje. Eu irei à tribuna do Senado colocar tudo às claras, [contar] transparentemente tudo o que ocorreu. Se querem instaurar procedimento no Conselho de Ética, instaurem. Fica caracterizado, me parece que há um procedimento inadequado, odioso aqui”, disse o senador do PSOL.

Randolfe e Capiberibe atribuem a perseguição a adversários políticos no Amapá e aos que não concordam com atuação deles no Senado.

O assunto foi discutido hoje, em reunião da qual participaram 13 senadores de vários partidos.

"Em uma época como esta, não podemos ter um Conselho de Ética com pessoas processadas, carimbadas, que não devem representar a instituição. Por isso mesmo, que talvez seja por isso que Capiberibe e Randolfe estejam ameaçados”, avaliou o senador Jabas Vasconcelos (PMDB-PE).

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