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Senado não será parte da crise e sim solução, diz Calheiros

Renan Calheiros disse ainda que a situação aumenta a temperatura política do país e contribui para o agravamento da crise

Renan Calheiros: o presidente do Senado disse ainda que a situação aumenta a temperatura política do país e contribui para o agravamento da crise (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 17h17.

Brasília - O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (7) que o Senado será “parte da solução da crise” institucional, e não do agravamento dela.

Cercado por jornalistas, ao chegar à Casa, ele foi questionado sobre o pedido de sua prisão feito pelo procurador Geral da República, Rodrigo Janot, com base na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

“Vamos aguardar a decisão da Suprema Corte”, disse. “Toda vez que há exagero, extravagância, excesso, desproporcionalidade, expressões como democracia, Constituição, liberdade de expressão, liberdade de opinião, presunção de inocência, perdem prestígio. Nós não vamos colaborar com isso”, disse.

Renan Calheiros disse que a situação aumenta a temperatura política do país e contribui para o agravamento da crise.

“Não adianta, o Senado não vai extrapolar seu limite, nem elevar a temperatura da crise institucional. O Senado não é parte da crise, o Senado será a solução da crise”, disse, insistindo que já havia se pronunciado mais cedo por meio de uma nota pública.

Segundo matéria do jornal O Globo publicada hoje, além de Renan, os pedidos de prisão que estão com Zavascki há pelo menos uma semana, incluiriam também o senador Romero Jucá (RR), o ex-senador José Sarney (AP) e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), todos do PMDB.

Ainda segundo o jornal, o procurador-geral pede a prisão dos quatro por suspeita de obstrução das investigações da Operação Lava Jato.

Apesar da repercussão do caso, as assessorias do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República não confirmam os pedidos de prisão.

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“Vamos aguardar a decisão da Suprema Corte”, disse. “Toda vez que há exagero, extravagância, excesso, desproporcionalidade, expressões como democracia, Constituição, liberdade de expressão, liberdade de opinião, presunção de inocência, perdem prestígio. Nós não vamos colaborar com isso”, disse.

Renan Calheiros disse que a situação aumenta a temperatura política do país e contribui para o agravamento da crise.

“Não adianta, o Senado não vai extrapolar seu limite, nem elevar a temperatura da crise institucional. O Senado não é parte da crise, o Senado será a solução da crise”, disse, insistindo que já havia se pronunciado mais cedo por meio de uma nota pública.

Segundo matéria do jornal O Globo publicada hoje, além de Renan, os pedidos de prisão que estão com Zavascki há pelo menos uma semana, incluiriam também o senador Romero Jucá (RR), o ex-senador José Sarney (AP) e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), todos do PMDB.

Ainda segundo o jornal, o procurador-geral pede a prisão dos quatro por suspeita de obstrução das investigações da Operação Lava Jato.

Apesar da repercussão do caso, as assessorias do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República não confirmam os pedidos de prisão.

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