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Senado discute valorização do magistério

A importância de cumprir o piso salarial da categoria e de incentivar a qualificação profissional foram itens citados

Escola: ao falar sobre o financiamento para a educação, Paim disse que aumento de recursos para a educação deve vir acompanhado de aprimoramento da gestão (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 17h44.

Brasília – No Dia do Professor, a valorização da carreira do docente foi um dos temas da audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, convocada para discutir o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2014-2023, que tramita na Casa.

A importância de cumprir o piso salarial da categoria e de incentivar a qualificação profissional como formas de contribuir para a valorização dos professores foram itens citados por participantes.

“Temos clareza da importância do piso nacional [do magistério]. É a única categoria que tem piso estabelecido na Constituição. O Ministério da Educação tem defendido que tenhamos um patamar razoável, que seja sustentável para estados e municípios. A meta estabelecida no PNE é que seja um ganho gradativo e sustentável e, ao mesmo tempo, que garanta que a carreira do magistério seja atrativa”, disse o secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim.

A presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, reforçou a necessidade de tornar a carreira atrativa.

“Nos grandes centros metropolitanos, já vivemos a falta de profissionais nas áreas de química, física e matemática e, no máximo em dez anos, não teremos professores alfabetizadores se não garantirmos uma carreira atrativa para que os jovens possam se tornar professores”, disse.

Em relação ao PNE, que está em discussão no Senado, Cleuza Repulho lamentou a ausência de metas intermediárias para orientar o cumprimento dos objetivos do plano, estabelecidos para o período de dez anos.

“Temos hoje um momento histórico de crianças e jovens em idade escolar que não se repetirá em nenhum outro momento da história. Precisamos garantir as transformações que todos queremos”, disse.

O secretário executivo do MEC, José Henrique Paim, considerou positiva a meta do PNE que manda levar em consideração o mérito e desempenho e ouvir a comunidade escolar para a nomeação de diretores de escola. “Avança muito o PNE ao considerar que esses itens são importantes para a nomeação do diretor”, diz.

Ao falar sobre o financiamento para a educação, que é alvo de discussão no PNE, Paim disse que o aumento de recursos para a educação deve vir acompanhado de aprimoramento da gestão. “Há uma preocupação com a gestão, com a contradição entre mais recursos e gestão. Precisamos avançar em relação a isso”, avaliou.

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Brasília – No Dia do Professor, a valorização da carreira do docente foi um dos temas da audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, convocada para discutir o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2014-2023, que tramita na Casa.

A importância de cumprir o piso salarial da categoria e de incentivar a qualificação profissional como formas de contribuir para a valorização dos professores foram itens citados por participantes.

“Temos clareza da importância do piso nacional [do magistério]. É a única categoria que tem piso estabelecido na Constituição. O Ministério da Educação tem defendido que tenhamos um patamar razoável, que seja sustentável para estados e municípios. A meta estabelecida no PNE é que seja um ganho gradativo e sustentável e, ao mesmo tempo, que garanta que a carreira do magistério seja atrativa”, disse o secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim.

A presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, reforçou a necessidade de tornar a carreira atrativa.

“Nos grandes centros metropolitanos, já vivemos a falta de profissionais nas áreas de química, física e matemática e, no máximo em dez anos, não teremos professores alfabetizadores se não garantirmos uma carreira atrativa para que os jovens possam se tornar professores”, disse.

Em relação ao PNE, que está em discussão no Senado, Cleuza Repulho lamentou a ausência de metas intermediárias para orientar o cumprimento dos objetivos do plano, estabelecidos para o período de dez anos.

“Temos hoje um momento histórico de crianças e jovens em idade escolar que não se repetirá em nenhum outro momento da história. Precisamos garantir as transformações que todos queremos”, disse.

O secretário executivo do MEC, José Henrique Paim, considerou positiva a meta do PNE que manda levar em consideração o mérito e desempenho e ouvir a comunidade escolar para a nomeação de diretores de escola. “Avança muito o PNE ao considerar que esses itens são importantes para a nomeação do diretor”, diz.

Ao falar sobre o financiamento para a educação, que é alvo de discussão no PNE, Paim disse que o aumento de recursos para a educação deve vir acompanhado de aprimoramento da gestão. “Há uma preocupação com a gestão, com a contradição entre mais recursos e gestão. Precisamos avançar em relação a isso”, avaliou.

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