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Senado aprova a ida de uma nova comissão à Venezuela

Nova comissão será compostas por senadores do PMDB, PT, PSB e PCdoB e PSOL


	Impedidos de prosseguir visita a presos políticos, senadores retornam ao aeroporto de Caracas, na Venezuela
 (Tadeu Sposito/ Agência Senado)

Impedidos de prosseguir visita a presos políticos, senadores retornam ao aeroporto de Caracas, na Venezuela (Tadeu Sposito/ Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 20h37.

Brasília - No dia em que uma comissão de senadores brasileiros foi hostilizada por manifestantes na Venezuela, o plenário do Senado aprovou a ida de uma nova comissão a Caracas, com a finalidade de “verificar in loco a situação política, social e econômica” do país.

A nova comissão será composta pelos senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

No requerimento de criação da comissão, os senadores alegam que o outro grupo que foi hostilizado pelos venezuelanos “não atende às exigências de isenção e imparcialidade que a gravidade do momento delicado requerem”.

O requerimento diz ainda que “os ilustres senadores que compõem aquela comissão marcam o seu discurso pela indução ao acirramento dos ânimos, tanto para atingir objetivos na política interna brasileira (desgaste político do governo federal), como para fortalecer um dos lados na disputa democrática venezuelana”.

A expectativa é que o novo grupo de senadores brasileiros chegue ao país na próxima quarta-feira. O grupo que esteve em Caracas hoje, teve o veículo que usaram para sair do aeroporto apedrejado e a comitiva foi insultada por manifestantes.

Eles tinham o objetivo de conversar com as famílias de políticos opositores ao governo que estão presos. Comissão é formada, em sua maioria, por oposicionistas ao governo da presidente Dilma.

São membros os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Aécio Neves (PSDB-MG), José Medeiros (PPS-MT), José Agripino Maia (DEM-RN), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Também foi aprovada no plenário do Senado uma moção de repúdio ao tratamento que eles receberam no país vizinho.

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