Exame Logo

Sem WhatsApp: a cidade que demite quem usa redes sociais

A prefeitura da cidade de Itirapina, no interior de São Paulo, criou um decreto que pune funcionários públicos flagrados em redes sociais

Itirapina: na cidade de 37 mil habitantes, há cerca de 700 funcionários públicos (Divulgação/Câmara Municipal de Itirapina)

Rita Azevedo

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 10h45.

São Paulo – Desde a última semana, os funcionários públicos de Itirapina, no interior de São Paulo , estão proibidos de usar o celular para ver vídeos ou acessar redes sociais . Os que forem flagrados mexendo em aparelhos eletrônicos durante o expediente poderão ser suspensos ou até perder o cargo, em caso de reincidência.

A decisão foi tomada pela prefeitura depois que os moradores começaram a reclamar do atendimento em órgãos públicos, como postos de saúde.

“Muitos falavam que, ao chegar nos hospitais, os atendentes ficavam o tempo todo no WhatsApp”, disse José Maria Cândido a EXAME.com. “Nos últimos meses, recebemos 25 denúncias”. Na cidade de 37 mil habitantes, há cerca de 700 pessoas ocupando cargos públicos.

Quem for visto mexendo no aparelho, pode ser denunciado pela população. “A pessoa vai lá na prefeitura e leva alguma prova, uma foto ou vídeo”, explica o prefeito. “Colegas de trabalho e chefes também podem reclamar”.

A única exceção, diz Cândido, são as ligações. “O resto a pessoa pode muito bem ver em casa”.

São Paulo – Seis em cada dez brasileiros classificam o serviço de saúde do país como ruim ou péssimo - e metade compartilha da mesma opinião sobre o Sistema Único de Saúde ( SUS ).  Os dados fazem parte da segunda edição da pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM). O longo tempo de espera para ser atendido é o principal fator, hoje, para a avaliação tão negativa. No total, 44% dos entrevistados precisam esperar mais de um ano para conseguir agenda para uma cirurgia, por exemplo. Contudo, apesar da demora, mais da metade dos usuários que passaram pelo serviço avaliam os procedimentos cirúrgicos ofertados pelo SUS como bons ou excelentes. Mesmo assim, 3 em cada 10 afirmam não confiar nos médicos que atendem a rede pública. O levantamento, que entrevistou 2.069 homens e mulheres acima de 16 anos em todo o país, revela a opinião dos brasileiros sobre o atendimento do SUS e da rede privada no Brasil. Veja, nas imagens, a satisfação dos brasileiros com o atendimento e serviços de saúde ofertados.
  • 2 /10(Montagem Exame.com)

  • Veja também

  • 3 /10(Montagem Exame.com)

  • 4 /10(Montagem Exame.com)

  • 5 /10(Montagem Exame.com)

  • 6 /10(Montagem Exame.com)

  • 7 /10(Montagem Exame.com)

  • 8 /10(Montagem Exame.com)

  • 9 /10(Montagem Exame.com)

  • 10. Falando no assunto ...

    10 /10(Thinkstock)

  • Acompanhe tudo sobre:Estado de São PauloInternetPrefeiturasRedes sociais

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Brasil

    Mais na Exame