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Sem-teto protestam contra decisão de desocupação no DF

A decisão judicial prevê a desocupação, até este sábado (16), de um prédio em construção em Taguatinga, onde vivem cerca de 600 pessoas

Dirigente nacional do MTST, em prédio ocupado em Brasília: “Nós precisávamos de um prazo de pelo menos três meses para negociar com o governo", declarou Edson Silva. (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 11h27.

Brasília - Cerca de 150 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fizeram hoje (15) uma manifestação em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal que fica a 18 quilômetros (km) de Brasília. Eles queimaram pneus e interditaram todas as pistas da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), no sentido Plano Piloto, por volta das 7h da manhã.

O grupo protestava contra uma decisão judicial que prevê a desocupação, até este sábado (16), de um prédio em construção em Taguatinga, onde vivem cerca de 600 pessoas.

A manifestação provocou muitos transtornos no trânsito. Segundo o comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, Paulo Henrique Tenório, os motoristas que seguiam em direção a Brasília enfrentaram um congestionamento de 10 km.

De acordo com o comandante, a negociação com os manifestantes durou 40 minutos. Não houve confrontos com a polícia e as pistas foram liberadas às 8h.

Um dos dirigentes do movimento, Edson Silva, explicou que a decisão judicial não será cumprida e o edifício não será desocupado até que o governo providencie moradias para as famílias que estão no local desde o dia 5 de janeiro.

“Nós precisávamos de um prazo de pelo menos três meses para negociar com o governo. Temos o direito de lutar pela nossa moradia. Ocupamos um prédio abandonado há 29 anos, que não cumpre função social. Esse prédio servia para estupro e roubo ”, acrescentou Silva.

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Brasília - Cerca de 150 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fizeram hoje (15) uma manifestação em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal que fica a 18 quilômetros (km) de Brasília. Eles queimaram pneus e interditaram todas as pistas da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), no sentido Plano Piloto, por volta das 7h da manhã.

O grupo protestava contra uma decisão judicial que prevê a desocupação, até este sábado (16), de um prédio em construção em Taguatinga, onde vivem cerca de 600 pessoas.

A manifestação provocou muitos transtornos no trânsito. Segundo o comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, Paulo Henrique Tenório, os motoristas que seguiam em direção a Brasília enfrentaram um congestionamento de 10 km.

De acordo com o comandante, a negociação com os manifestantes durou 40 minutos. Não houve confrontos com a polícia e as pistas foram liberadas às 8h.

Um dos dirigentes do movimento, Edson Silva, explicou que a decisão judicial não será cumprida e o edifício não será desocupado até que o governo providencie moradias para as famílias que estão no local desde o dia 5 de janeiro.

“Nós precisávamos de um prazo de pelo menos três meses para negociar com o governo. Temos o direito de lutar pela nossa moradia. Ocupamos um prédio abandonado há 29 anos, que não cumpre função social. Esse prédio servia para estupro e roubo ”, acrescentou Silva.

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