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Sem Fies, evasão na faculdade é 3,5 vezes maior

Percentual de abandono de cursos é 3,5 vezes maior entre estudantes que não foram contemplados pelo Fies

Educação: alunos que não têm financiamento têm menos segurança financeira para continuar a cursar o ensino superior (Lisa F. Young/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 07h42.

São Paulo - O porcentual de jovens que abandona o ensino superior na rede privada no primeiro ano do curso é 3,5 vezes maior entre aqueles que não foram contemplados com o Fundo de Financiamento Estudantil ( Fies ).

Em 2014, 25,9% dos alunos que não tinham o financiamento evadiram no primeiro ano de curso. Entre os que foram contemplados com o financiamento, a evasão foi de 7,4%. Na rede pública, a taxa é de 18,3%.

Os dados foram divulgados na segunda-feira, 29, no Mapa do Ensino Superior do Brasil, feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), com base em números do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

O estudo mostra ainda que apenas 4 em cada dez alunos de universidades particulares concluem o curso em até cinco anos - nas públicas, são cinco em cada dez.

Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, disse que a evasão é maior entre os alunos sem o financiamento porque eles têm menos segurança financeira em continuar no ensino superior e por terem menos certeza de que estão no curso certo.

"O aluno com Fies entrou no curso que queria, na universidade que almejava. Já o aluno sem Fies tem compromisso menor por não ter tido tanta opção."

A taxa de evasão é maior nas licenciaturas (27,9%) e engenharias (26,2%). As menores taxas são registradas em Odontologia (14,5%) e Medicina (4,8%).

"A evasão nas licenciaturas é maior porque o aluno não encontra um curso que gostaria. Já nas engenharias os alunos que chegam despreparados, sem uma boa educação básica, acabam indo mal nas disciplinas e desistem."

MEC

O Ministério da Educação destacou em nota que "o financiamento estudantil não é o único ponto" a se analisar quando se fala de evasão. O problema é múltiplo e envolveria "desde a dificuldade financeira até questões como qualidade dos cursos e expectativa do aluno".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - O porcentual de jovens que abandona o ensino superior na rede privada no primeiro ano do curso é 3,5 vezes maior entre aqueles que não foram contemplados com o Fundo de Financiamento Estudantil ( Fies ).

Em 2014, 25,9% dos alunos que não tinham o financiamento evadiram no primeiro ano de curso. Entre os que foram contemplados com o financiamento, a evasão foi de 7,4%. Na rede pública, a taxa é de 18,3%.

Os dados foram divulgados na segunda-feira, 29, no Mapa do Ensino Superior do Brasil, feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), com base em números do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

O estudo mostra ainda que apenas 4 em cada dez alunos de universidades particulares concluem o curso em até cinco anos - nas públicas, são cinco em cada dez.

Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, disse que a evasão é maior entre os alunos sem o financiamento porque eles têm menos segurança financeira em continuar no ensino superior e por terem menos certeza de que estão no curso certo.

"O aluno com Fies entrou no curso que queria, na universidade que almejava. Já o aluno sem Fies tem compromisso menor por não ter tido tanta opção."

A taxa de evasão é maior nas licenciaturas (27,9%) e engenharias (26,2%). As menores taxas são registradas em Odontologia (14,5%) e Medicina (4,8%).

"A evasão nas licenciaturas é maior porque o aluno não encontra um curso que gostaria. Já nas engenharias os alunos que chegam despreparados, sem uma boa educação básica, acabam indo mal nas disciplinas e desistem."

MEC

O Ministério da Educação destacou em nota que "o financiamento estudantil não é o único ponto" a se analisar quando se fala de evasão. O problema é múltiplo e envolveria "desde a dificuldade financeira até questões como qualidade dos cursos e expectativa do aluno".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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