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Sem acordo, operários mantêm a greve no Maracanã

Não há previsão para o fim da greve dos trabalhadores, que começou na última quinta-feira e ameaça o cronograma para a entrega da arena

O Estádio do Maracanã, o maior do país, vai passar para o controle da iniciativa privada (Arthur Boppré/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2011 às 19h34.

Rio - Sem acordo na negociação realizada nesta segunda-feira, continua o impasse entre os funcionários das obras do Maracanã e o consórcio que administra a reforma do estádio. Assim, não há previsão para o fim da greve dos trabalhadores, que começou na última quinta-feira e ameaça o cronograma para a entrega da arena que receberá a final da Copa do Mundo de 2014.

Uma audiência de conciliação realizada nesta segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho do Rio, entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp) e o Consórcio "Maracanã Rio 2014", não resultou em nenhum acordo. Com isso, um julgamento acontecerá na semana que vem para avaliar se a paralisação dos operários é procedente.

O consórcio responsável pela reforma do estádio, formado pelas construtoras Odebrecht, Delta e Andrade Gutierrez, espera que a greve seja considerada abusiva pela Justiça e, com isso, os operários sejam forçados a voltar ao trabalho.

"Nossa expectativa é de que o consórcio entre em contato antes do prazo (para o julgamento do caso no TRT-RJ) para rever alguns dos pontos que levantamos. Caso contrário, a obra vai ficar parada e o cronograma vai atrasar", disse Romildo Vieira, um dos diretores do sindicato.

Os operários pedem que a cesta básica passe para R$ 300,00. O consórcio, no entanto, ofereceu aumento imediato de R$ 110,00 para R$ 160,00, com possibilidade de outro incremento no futuro. Os funcionários também cobram melhores condições de trabalho no canteiro de obras e a extensão do plano de saúde para seus familiares.

Essa é a segunda greve que afeta a reforma do Maracanã. No final de agosto, a paralisação dos operários durou cinco dias, mas houve um entendimento com o consórcio e eles voltaram ao trabalho. Dessa vez, porém, os trabalhadores resolveram protestar por causa do não cumprimento de algumas cláusulas do acordo fechado anteriormente.

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Rio - Sem acordo na negociação realizada nesta segunda-feira, continua o impasse entre os funcionários das obras do Maracanã e o consórcio que administra a reforma do estádio. Assim, não há previsão para o fim da greve dos trabalhadores, que começou na última quinta-feira e ameaça o cronograma para a entrega da arena que receberá a final da Copa do Mundo de 2014.

Uma audiência de conciliação realizada nesta segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho do Rio, entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp) e o Consórcio "Maracanã Rio 2014", não resultou em nenhum acordo. Com isso, um julgamento acontecerá na semana que vem para avaliar se a paralisação dos operários é procedente.

O consórcio responsável pela reforma do estádio, formado pelas construtoras Odebrecht, Delta e Andrade Gutierrez, espera que a greve seja considerada abusiva pela Justiça e, com isso, os operários sejam forçados a voltar ao trabalho.

"Nossa expectativa é de que o consórcio entre em contato antes do prazo (para o julgamento do caso no TRT-RJ) para rever alguns dos pontos que levantamos. Caso contrário, a obra vai ficar parada e o cronograma vai atrasar", disse Romildo Vieira, um dos diretores do sindicato.

Os operários pedem que a cesta básica passe para R$ 300,00. O consórcio, no entanto, ofereceu aumento imediato de R$ 110,00 para R$ 160,00, com possibilidade de outro incremento no futuro. Os funcionários também cobram melhores condições de trabalho no canteiro de obras e a extensão do plano de saúde para seus familiares.

Essa é a segunda greve que afeta a reforma do Maracanã. No final de agosto, a paralisação dos operários durou cinco dias, mas houve um entendimento com o consórcio e eles voltaram ao trabalho. Dessa vez, porém, os trabalhadores resolveram protestar por causa do não cumprimento de algumas cláusulas do acordo fechado anteriormente.

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