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Sem acordo, aeroviários entram em estado de greve

Reivindicação do sindicato é de 10% acima da inflação para quem ganha o piso da categoria e 8% para quem ganha acima do piso

Aeroporto: aeroviários preparam ainda um grande protesto para paralisar as atividades em 10 de dezembro (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 19h24.

Rio - Após uma reunião com os representantes das empresas aéreas na tarde desta quarta-feira, 04, os aeroviários decidiram entrar em estado de greve . Eles preparam ainda um grande protesto para paralisar as atividades em 10 de dezembro, atingindo os aeroportos de Brasília e Guarulhos. Ainda não está definido se a manifestação ocorrerá simultaneamente em ambos ou em um deles, mas a expectativa é reunir 300 funcionários do setor aéreo.

"Vamos passar pro usuário por qual motivo não estão aceitando a negociação. Mostramos com dados do IBGE que a aviação cresceu mais de 25% e que as empresas aéreas estão tendo lucros absurdos", explica o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Luiz da Rocha Cardoso Pará.

A reivindicação do sindicato é de 10% acima da inflação para quem ganha o piso da categoria e 8% para quem ganha acima do piso. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), porém, acena com reposição da inflação de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), por volta de 5,5%. No dia 11, às 14h, haverá uma nova rodada de negociações na sede do SNEA. Segundo Odilon Junqueira, coordenador das negociações de parte do SNEA, a oferta patronal "não é pouca coisa". "Houve avanços significativos com a proposta de conceder o INPC integral tanto para os aeronautas como para os aeroviários", avalia Junqueira.

Se a reunião do dia 11 não acabar em acordo, os sindicalistas planejam protestos em aeroportos de todo o País no dia 20 de dezembro, quando o fluxo deverá ser grande nos locais em função dos deslocamentos de passageiros para as festas de fim de ano.

Na manhã desta quarta-feira, cerca de cem aeroviários fizeram protesto e paralisaram atividades no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

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"Vamos passar pro usuário por qual motivo não estão aceitando a negociação. Mostramos com dados do IBGE que a aviação cresceu mais de 25% e que as empresas aéreas estão tendo lucros absurdos", explica o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Luiz da Rocha Cardoso Pará.

A reivindicação do sindicato é de 10% acima da inflação para quem ganha o piso da categoria e 8% para quem ganha acima do piso. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), porém, acena com reposição da inflação de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), por volta de 5,5%. No dia 11, às 14h, haverá uma nova rodada de negociações na sede do SNEA. Segundo Odilon Junqueira, coordenador das negociações de parte do SNEA, a oferta patronal "não é pouca coisa". "Houve avanços significativos com a proposta de conceder o INPC integral tanto para os aeronautas como para os aeroviários", avalia Junqueira.

Se a reunião do dia 11 não acabar em acordo, os sindicalistas planejam protestos em aeroportos de todo o País no dia 20 de dezembro, quando o fluxo deverá ser grande nos locais em função dos deslocamentos de passageiros para as festas de fim de ano.

Na manhã desta quarta-feira, cerca de cem aeroviários fizeram protesto e paralisaram atividades no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

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