Brasil

Seguranças do Metrô protestam em São Paulo

Ao contrário dos funcionários de ônibus, os metroviários não entraram em greve apesar do protesto


	Vagão do Metrô de São paulo vazio: a categoria está em campanha salarial
 (Metrô de São Paulo/ Divulgação)

Vagão do Metrô de São paulo vazio: a categoria está em campanha salarial (Metrô de São Paulo/ Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 08h49.

São Paulo - "Exigimos transporte padrão Fifa." Eram esses os dizeres nas camisas pretas usadas por dois seguranças do Metrô parados na frente do guichê de venda de bilhetes da Estação Barra Funda, à tarde.

A fila ao lado era enorme. Muitos que pensavam em ir de ônibus tiveram de voltar de metrô para casa.

A dupla de seguranças chamava a atenção pela frase. Muitos perguntavam a eles se os funcionários da companhia também iria parar. "Não, estamos apenas fazendo uma mobilização", dizia um."Se parar, vai ser na semana que vem", afirmava outro.

Na camiseta preta que eles usavam, além dos dizeres, havia o logotipo do Sindicato dos Metroviários. À reportagem, eles não quiseram se identificar, mas disseram que todos os seguranças da companhia estavam vestidos daquela forma ontem.

Contexto

A categoria está em campanha salarial. No dia 15, os metroviários promoveram um ato em um hotel na Avenida Ipiranga, região central da cidade. O mote era o mesmo: "Transporte padrão Fifa! Chega de sufoco e corrupção!"

Na ocasião, os seguranças trajavam a mesma camiseta preta vista ontem - os funcionários de tráfego e de operação compareceram usando o uniforme convencional.

Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 35,47%, aumento de 13,25% do vale-refeição e vale-alimentação de R$ 379,80, ante os atuais R$ 247,69. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasMetrô de São Paulomobilidade-urbanaÔnibusTransporte públicoTransportestransportes-no-brasil

Mais de Brasil

Concurso Nacional Unificado (CNU): candidatos têm até hoje para contestar gabarito; saiba como

Ministro de Minas e Energia critica inércia da Aneel e cogita intervenção

Com falta de chuva, ONS defende acionar termelétricas para suprir demanda de energia

Governo de Minas se compromete a voltar a pagar dívida de R$ 160 bilhões com a União em outubro

Mais na Exame