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Seca na Amazônia pode bater recorde histórico, diz Nasa

Os efeitos do El Niño começaram em 2015 e influenciaram o padrão de chuvas em grande parte do Brasil e do mundo


	Seca na Amazônia: os efeitos do El Niño começaram em 2015 e influenciaram o padrão de chuvas em grande parte do Brasil e do mundo
 (Divulgação/Nasa)

Seca na Amazônia: os efeitos do El Niño começaram em 2015 e influenciaram o padrão de chuvas em grande parte do Brasil e do mundo (Divulgação/Nasa)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 18h13.

O ano de 2016 deverá ser mais seco na Amazônia em comparação aos anos de 2005 e 2010, períodos de estiagem severa na região. A conclusão é de pesquisadores da agência espacial americana Nasa (National Aeronautics and Space Administration). 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que vem monitorando a distribuição das chuvas no Brasil, mostra que nos últimos dois anos o volume de chuvas ficou abaixo do normal em quase todo os estados, em especial na Região Amazônica.

O agravamento da falta de chuva é provocado pelo El Niño, fenômeno climático que causa o aquecimento das águas da superfície do Oceano Pacífico.

Com isso, a Amazônia está com menos umidade e as árvores se tornam mais vulneráveis às queimadas, que deverão bater recorde nos próximos meses, de acordo com o Inmet.

Os efeitos do El Niño começaram em 2015 e influenciaram o padrão de chuvas em grande parte do Brasil e do mundo. Na Região Amazônica, as precipitações da estação chuvosa, verificadas no último trimestre de 2015, diminuíram cerca de 50% se comparadas à média e continuaram abaixo da média pelo primeiro semestre de 2016, deixando a região ainda mais seca. Esse cenário, de tamanha intensidade de redução das chuvas, não era registrado desde 2002, segundo o Inmet.

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