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SC reforça policiamento para enfrentar ataques de criminosos

Em Florianópolis, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, disse que a corporação irá fazer a escolta dos ônibus para impedir novos ataques

Violência: ataques são uma resposta dos criminosos ao recrudescimento do trabalho policial, principalmente no combate ao tráfico de drogas (George Frey/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 20h37.

Brasília - O governo de Santa Catarina decidiu reforçar o policiamento em áreas identificadas como possíveis alvos de atentados na nova onda de violência, que registra 13 ocorrências desde quarta-feira (30), com ataques a unidades policiais e sete ônibus incendiados. Duas pessoas foram detidas e o Comando Geral da Polícia Militar ativou a sala de situação para mobilizar efetivos em todo o Estado com mais rapidez.

Em Florianópolis, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, disse que a corporação irá fazer a escolta dos ônibus para impedir novos ataques e que unidades como batalhões de Operações Especiais (Bope) , Cavalaria , Batalhão de Choque e Canil estão de prontidão para agir quando necessário.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, os ataques são uma resposta dos criminosos ao recrudescimento do trabalho policial, principalmente no combate ao tráfico de drogas. Outro fator, segundo as autoridades, é o endurecimento de ações dentro do sistema prisional, como o corte de regalias, as prisões efetuadas no curso das investigações da morte da agente penitenciária Deise Alves e cumprimento da Lei de Execuções Penais.


O delegado Geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D'Ávila, confirmou que há indícios de que a ordem para os novos atentados partiu de lideranças de uma facção criminosa que atua dentro e fora do sistema prisional.

O diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Lima, disse que a rotina do sistema não foi alterada. Ele não acredita que os ataques tenham sido praticados após a transferência de um preso do Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara para Criciúma. “Fazemos uma média de 20 transferências por dia em todo o sistema. Quero crer que não tenha sido este o motivo para a nova onda de atentados”.

Lima citou um relatório que mostra que o índice de evasão de presos de Santa Catarina é o menor do país. “Apenas 4,3%, dos cerca de 1,2 mil presos que cumprem pena em São Pedro de Alcântara, não retornaram dos seus benefícios de regalia”, disse o diretor.

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Em Florianópolis, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, disse que a corporação irá fazer a escolta dos ônibus para impedir novos ataques e que unidades como batalhões de Operações Especiais (Bope) , Cavalaria , Batalhão de Choque e Canil estão de prontidão para agir quando necessário.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, os ataques são uma resposta dos criminosos ao recrudescimento do trabalho policial, principalmente no combate ao tráfico de drogas. Outro fator, segundo as autoridades, é o endurecimento de ações dentro do sistema prisional, como o corte de regalias, as prisões efetuadas no curso das investigações da morte da agente penitenciária Deise Alves e cumprimento da Lei de Execuções Penais.


O delegado Geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D'Ávila, confirmou que há indícios de que a ordem para os novos atentados partiu de lideranças de uma facção criminosa que atua dentro e fora do sistema prisional.

O diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Lima, disse que a rotina do sistema não foi alterada. Ele não acredita que os ataques tenham sido praticados após a transferência de um preso do Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara para Criciúma. “Fazemos uma média de 20 transferências por dia em todo o sistema. Quero crer que não tenha sido este o motivo para a nova onda de atentados”.

Lima citou um relatório que mostra que o índice de evasão de presos de Santa Catarina é o menor do país. “Apenas 4,3%, dos cerca de 1,2 mil presos que cumprem pena em São Pedro de Alcântara, não retornaram dos seus benefícios de regalia”, disse o diretor.

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