São Paulo tem protesto contra Temer e violência policial
Desde as 18h, ativistas se concentram no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), de onde sairão em passeata em direção ao Largo da Batata
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2016 às 20h03.
Pelo terceiro dia seguido, manifestantes fazem hoje (1º) na capital paulista um protesto pedindo a saída do presidente da República, Michel Temer , e contra a redução de direitos sociais.
Desde as 18h, ativistas se concentram no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), de onde sairão em passeata em direção ao Largo da Batata. Eles protestam também contra a violência da Polícia Militar, que reprimiu o ato desta quarta-feira.
Ontem, a manifestação partiu também do Masp com destino à sede do jornal Folha de S.Paulo, na Rua Barão de Limeira, no centro.
No entanto, a passeata, quando estava na Rua da Consolação foi dispersada com bombas e gás pela Polícia Militar (PM). Uma estudante foi atingida no olho e dois fotógrafos foram presos durante a manifestação.
A aluna da Universidade Federal do ABC Deborah Fabri, que integra o movimento Levante Popular da Juventude, passou por exames na manhã de hoje em uma clínica particular e informou, via redes sociais, que perdeu a visão do olho esquerdo.
Ela foi atendida durante a madrugada no Hospital das Clínicas.
Durante a noite, a polícia continuou a reprimir os participantes do ato que se espalharam pelo centro da cidade. Também foram registradas diversas depredações, incluindo de uma agência bancária na Rua da Consolação, uma viatura policial e a motocicleta de um cinegrafista.
Secretaria de Segurança Pública
Em nota divulgada na noite de ontem, a Secretaria de Segurança Pública diz que a repressão começou depois que um grupo de manifestantes incendiou montes de lixo e lançou pedras contra os policiais.
Segundo o comunicado, um policial militar foi ferido e levado para receber atendimento médico.
Hoje, a secretaria informou que não vai permitir manifestações na Avenida Paulista no próximo domingo (4).
Segundo nota divulgada, “toda a extensão da avenida estará reservada para o evento de passagem da tocha paralímpica, que integra a cerimônia oficial dos Jogos Paralímpicos Rio 2016”.
Uma manifestação está sendo convocada pelas redes sociais para o domingo, pela Frente Brasil Popular e Povo sem Medo.
Nos últimos três dias, manifestações contra o presidente Michel Temer foram reprimidas pela Polícia Militar com uso de bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta.
A SSP-SP diz ainda que, de acordo com a Constituição, é obrigatória a comunicação de hora, local e trajeto dos atos públicos.
Apesar da convocação pela página do Facebook, a secretaria disse que, até o momento, não recebeu qualquer comunicado oficial de movimentos organizados sobre as manifestações públicas nos próximos dias.
A secretaria também disse que entrou em contato com a Universidade do ABC, onde estuda Deborah Fabri, “para que sejam oferecidos os meios necessários para a localização dela e para que a Polícia Civil possa registrar o fato em que ela alega ter se envolvido e dar início às devidas investigações”.
Segundo a secretaria, ela não registrou boletim de ocorrência.
Pelo terceiro dia seguido, manifestantes fazem hoje (1º) na capital paulista um protesto pedindo a saída do presidente da República, Michel Temer , e contra a redução de direitos sociais.
Desde as 18h, ativistas se concentram no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), de onde sairão em passeata em direção ao Largo da Batata. Eles protestam também contra a violência da Polícia Militar, que reprimiu o ato desta quarta-feira.
Ontem, a manifestação partiu também do Masp com destino à sede do jornal Folha de S.Paulo, na Rua Barão de Limeira, no centro.
No entanto, a passeata, quando estava na Rua da Consolação foi dispersada com bombas e gás pela Polícia Militar (PM). Uma estudante foi atingida no olho e dois fotógrafos foram presos durante a manifestação.
A aluna da Universidade Federal do ABC Deborah Fabri, que integra o movimento Levante Popular da Juventude, passou por exames na manhã de hoje em uma clínica particular e informou, via redes sociais, que perdeu a visão do olho esquerdo.
Ela foi atendida durante a madrugada no Hospital das Clínicas.
Durante a noite, a polícia continuou a reprimir os participantes do ato que se espalharam pelo centro da cidade. Também foram registradas diversas depredações, incluindo de uma agência bancária na Rua da Consolação, uma viatura policial e a motocicleta de um cinegrafista.
Secretaria de Segurança Pública
Em nota divulgada na noite de ontem, a Secretaria de Segurança Pública diz que a repressão começou depois que um grupo de manifestantes incendiou montes de lixo e lançou pedras contra os policiais.
Segundo o comunicado, um policial militar foi ferido e levado para receber atendimento médico.
Hoje, a secretaria informou que não vai permitir manifestações na Avenida Paulista no próximo domingo (4).
Segundo nota divulgada, “toda a extensão da avenida estará reservada para o evento de passagem da tocha paralímpica, que integra a cerimônia oficial dos Jogos Paralímpicos Rio 2016”.
Uma manifestação está sendo convocada pelas redes sociais para o domingo, pela Frente Brasil Popular e Povo sem Medo.
Nos últimos três dias, manifestações contra o presidente Michel Temer foram reprimidas pela Polícia Militar com uso de bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta.
A SSP-SP diz ainda que, de acordo com a Constituição, é obrigatória a comunicação de hora, local e trajeto dos atos públicos.
Apesar da convocação pela página do Facebook, a secretaria disse que, até o momento, não recebeu qualquer comunicado oficial de movimentos organizados sobre as manifestações públicas nos próximos dias.
A secretaria também disse que entrou em contato com a Universidade do ABC, onde estuda Deborah Fabri, “para que sejam oferecidos os meios necessários para a localização dela e para que a Polícia Civil possa registrar o fato em que ela alega ter se envolvido e dar início às devidas investigações”.
Segundo a secretaria, ela não registrou boletim de ocorrência.