São Luís surpreende e lidera índice de educação no IDHM
IDHM de 0,737, superou Distrito Federal, São Paulo e Curitiba e surpreendeu até mesmo os técnicos do Ipea e do Pnud
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2014 às 19h35.
Brasília - A maior surpresa do Atlas do Desenvolvimento das regiões metropolitanas, divulgado nesta terça-feira, 25, foi a capital maranhense, São Luís , com o melhor resultado no índice de educação .
O IDHM de 0,737, superou Distrito Federal, São Paulo e Curitiba e surpreendeu até mesmo os técnicos do Ipea e do Pnud e o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Néri.
Com o Maranhão e a própria capital do Estado registrando alguns dos piores resultados em avaliações educacionais no País, o IDHM da zona metropolitana de São Luís não parece fazer muito sentido, mas os pesquisadores garantem que não há enganos.
"Precisaríamos abrir os microdados para interpretar melhor esses resultados, mas a primeira vista, uma das explicações pode ser o fato de São Luís ser uma ilha de renda mais alta e de excelência em um Estado que, todos sabemos, é bastante pobre", afirma o pesquisador do Ipea, Marco Aurélio Costa.
Uma das possíveis explicações para esses resultados seria o fato da zona metropolitana da capital maranhense ser uma das menores do País e ser formada por São Luís e apenas outros quatro municípios.
A capital concentra 76% da população dessa região metropolitana.
Neri avalia que a composição da região metropolitana de São Luís foi fundamental para que a área alcançar o primeiro posto no Brasil no ranking de educação.
Em geral, cidades do entorno tendem a empurrar para baixo os indicadores. "Como a RM de São Luís é formada basicamente pela capital, esse impacto é pouco sentido", disse.
Outra possibilidade levantada pelo Ipea é a de que a capital maranhense atrairia, também, pessoas do resto do Estado que se mudam para a capital apenas para estudar, melhorando a relação de pessoas formadas e alunos com frequência regular e correta na escola.
Essas, no entanto, são apenas hipóteses.
Contrastando com os bons resultados educacionais, a zona metropolitana de São Luís tem o pior IDHM Longevidade do País - 0,809, um índice alto, mas menor do que as demais 16 regiões estudadas - e o segundo pior IDHM renda, vencendo apenas Fortaleza.
Também em outros índices educacionais a capital maranhense não tem bons resultados.
No mais abrangente deles, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), São Luís tem o terceiro pior resultado das capitais nos anos iniciais do ensino fundamental, com índice 4,2 pontos, abaixo da meta para 2013, que seria de 4,9 pontos.
Nos anos finais, aparece em 10º lugar, com uma nota de apenas 3,8 pontos.
No ensino médio, medido apenas para o Estado como um todo, o Maranhão também não atingiu e meta, ficando com conceito 2,8, o quinto pior do País.
Brasília - A maior surpresa do Atlas do Desenvolvimento das regiões metropolitanas, divulgado nesta terça-feira, 25, foi a capital maranhense, São Luís , com o melhor resultado no índice de educação .
O IDHM de 0,737, superou Distrito Federal, São Paulo e Curitiba e surpreendeu até mesmo os técnicos do Ipea e do Pnud e o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Néri.
Com o Maranhão e a própria capital do Estado registrando alguns dos piores resultados em avaliações educacionais no País, o IDHM da zona metropolitana de São Luís não parece fazer muito sentido, mas os pesquisadores garantem que não há enganos.
"Precisaríamos abrir os microdados para interpretar melhor esses resultados, mas a primeira vista, uma das explicações pode ser o fato de São Luís ser uma ilha de renda mais alta e de excelência em um Estado que, todos sabemos, é bastante pobre", afirma o pesquisador do Ipea, Marco Aurélio Costa.
Uma das possíveis explicações para esses resultados seria o fato da zona metropolitana da capital maranhense ser uma das menores do País e ser formada por São Luís e apenas outros quatro municípios.
A capital concentra 76% da população dessa região metropolitana.
Neri avalia que a composição da região metropolitana de São Luís foi fundamental para que a área alcançar o primeiro posto no Brasil no ranking de educação.
Em geral, cidades do entorno tendem a empurrar para baixo os indicadores. "Como a RM de São Luís é formada basicamente pela capital, esse impacto é pouco sentido", disse.
Outra possibilidade levantada pelo Ipea é a de que a capital maranhense atrairia, também, pessoas do resto do Estado que se mudam para a capital apenas para estudar, melhorando a relação de pessoas formadas e alunos com frequência regular e correta na escola.
Essas, no entanto, são apenas hipóteses.
Contrastando com os bons resultados educacionais, a zona metropolitana de São Luís tem o pior IDHM Longevidade do País - 0,809, um índice alto, mas menor do que as demais 16 regiões estudadas - e o segundo pior IDHM renda, vencendo apenas Fortaleza.
Também em outros índices educacionais a capital maranhense não tem bons resultados.
No mais abrangente deles, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), São Luís tem o terceiro pior resultado das capitais nos anos iniciais do ensino fundamental, com índice 4,2 pontos, abaixo da meta para 2013, que seria de 4,9 pontos.
Nos anos finais, aparece em 10º lugar, com uma nota de apenas 3,8 pontos.
No ensino médio, medido apenas para o Estado como um todo, o Maranhão também não atingiu e meta, ficando com conceito 2,8, o quinto pior do País.