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"Deslocamento" faz Samarco isolar barragem de Fundão

Unidade faz parte do complexo próximo a Bento Rodrigues, onde há quase três meses houve o mar de lama que destruiu o distrito de Mariana, em Minas Gerais

Rejeitos da barragem cobrem estrada em Mariana (Ricardo Moraes/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 16h17.

Última atualização em 1 de agosto de 2017 às 16h07.

São Paulo – A mineradora Samarco retirou seus funcionários e isolou a região da barragem de Fundão, em Mariana , Minas Gerais , na tarde desta quarta-feira (27) depois de "uma movimentação de parte da massa residual" na unidade.

A informação foi divulgada pela própria empresa e definida como "procedimento padrão" e de acordo com o Plano de Emergência para eventos do tipo. Segundo a empresa, a movimentação de massa ficou restrita à estrutura da barragem, sem causar vazamentos.

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"Não houve a necessidade de acionamento de sirene por parte da empresa", diz a nota da Samarco. "As defesas civis de Mariana e Barra Longa foram devidamente informadas." (Veja o texto completo abaixo)

Não houve feridos.

A barragem faz parte do complexo que se rompeu próximo a Bento Rodrigues, onde há quase três meses o mar de lama destruiu o distrito. A lama chegou há quase 40 cidades do estado e do Espírito Santo , além de deixar 17 mortos e dois desaparecidos.

O rompimento no dia 5 de novembro de 2015 foi o maior desastre do gênero da história mundial nos últimos 100 anos.

NOTA DA EMPRESA

A Samarco informa que ocorreu, na tarde de hoje, 27 de janeiro, uma movimentação de parte da massa residual da Barragem de Fundão devido as chuvas das últimas semanas.

De forma preventiva e seguindo seu Plano de Emergência, os empregados, que atuam próximo à área afetada, foram orientados a deixar o local.

Não houve a necessidade de acionamento de sirene por parte da empresa. As defesas civis de Mariana e Barra Longa foram devidamente informadas.

Ressaltamos que o volume deslocado permanece entre a barragem de Fundão e Santarém, dentro das áreas da Samarco.  A Samarco reafirma que as estruturas das barragens de Germano e Santarém permanecem estáveis com base no continuo monitoramento.

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