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'Sacoleiro' poderá aderir a imposto unificado em janeiro

Receita Federal publicou instrução normativa para tratar da habilitação dos interessados em aderir ao RTU

Ônibus e automóveis que se dirigem à cidade paraguaia de Ciudad del Este (Arquivo/ Veja)

Ônibus e automóveis que se dirigem à cidade paraguaia de Ciudad del Este (Arquivo/ Veja)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2010 às 22h28.

Brasília - A partir de janeiro, os importadores brasileiros de produtos paraguaios, os chamados "sacoleiros", poderão se habilitar para realizar operações por meio do Regime de Tributação Unificada (RTU) - que permite a importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai com pagamento unificado de impostos e contribuições federais incidentes na importação. 

Hoje, a Receita Federal publicou instrução normativa para tratar da habilitação dos interessados em aderir ao RTU, criado em 2009, assim como para credenciar representantes e cadastrar os veículos - seus proprietários e condutores - para a realização do transporte das mercadorias de um país para o outro. As solicitações de habilitação, credenciamento e cadastro devem ser feitas na Receita Federal, preferencialmente, entre 1º de janeiro e 31 de maio de 2011, segundo a instrução normativa.

Mesmo com essa instrução do Fisco, os micro e pequenos empresários ainda vão demorar um pouco para trazer mercadorias para o Brasil pelo RTU. Para que o regime comece efetivamente a funcionar, ainda precisam ser feitos ajustes nos sistemas da Receita Federal. A previsão é de que tudo esteja pronto em maio do próximo ano.

Só poderão optar pelo Regime Tributário Unitário as microempresas integrantes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições (Simples). Elas terão de pagar Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Cofins-Importação e PIS/Pasep. O novo regime estabelece limites para os valores que poderão ser importados, que variam de R$ 18 mil a R$ 110 mil. A tributação será de 25%. O objetivo da medida é o de retirar o sacoleiro da clandestinidade.

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