Sabesp diz que foi a primeira a alertar população sobre seca
"É óbvio o claro intuito eleitoreiro da divulgação desonesta desta reunião interna de trabalho, a dois dias da eleição presidencial", diz nota
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2014 às 17h34.
São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) considera eleitoreira a divulgação de áudio de trecho de reunião interna da companhia, e diz que o conteúdo divulgado foi extraído de maneira distorcida e fora do contexto.
A empresa afirma que foi a primeira a alertar a população sobre a seca.
"É óbvio o claro intuito eleitoreiro da divulgação desonesta desta reunião interna de trabalho, a dois dias da eleição presidencial", diz a nota, assinada pela diretora-presidente da companhia, Dilma Pena, e pelo diretor Metropolitano da empresa, Paulo Massato.
A nota reiterou informação divulgada mais cedo pela assessoria de imprensa da companhia, de que o áudio divulgado diz respeito a uma reunião de trabalho, interna, com equipes operacionais, envolvendo mais de 100 pessoas, que tinha por objetivo atualizar as equipes para a intensidade da crise e mobilizá-las para ampliar as ações operacionais e de comunicação para o uso racional da água .
A companhia salientou que a comunicação da Sabesp é feita "de forma autônoma".
Os executivos também afirmaram que o trecho divulgado, de pouco mais de dois minutos, foi extraído "de maneira distorcida e fora do contexto" de uma reunião que durou mais de quatro horas.
A presidente da empresa estaria respondendo às demandas das equipes operacionais, que questionavam a estratégia de comunicação, disseram.
A nota acrescenta que Dilma Pena apenas informava que a estratégia de comunicação já havia sido decidida pelas instâncias superiores "da própria empresa".
A nota salientou, também, que a Sabesp foi a primeira a alertar a população sobre a seca e lembrou que em 27 de janeiro, iniciou campanha publicitária em que afirmava: "o Sistema Cantareira está com o nível mais baixo dos últimos 10 anos. A falta de chuvas em dezembro - o menor índice dos últimos 84 anos - agravou o problema, deixando o sistema com apenas 24% da capacidade" e seguia pedindo à população que economizasse água.
A Sabesp comentou, ainda, que realizou oito campanhas publicitárias ao longo do ano, com mais de 3 mil inserções de TV e mais de 13 mil inserções de rádio, além de distribuir 2,7 milhões de materiais impressos
. Indicou também as visitas a diversos condomínios, em 89 bairros, como alternativas para conscientizar os clientes da necessidade de economizar água.
"A população informada e conscientizada e um conjunto de obras de engenharia, como a interligação dos sistemas, controle de perdas e o uso da reserva técnica, foram fundamentais para que a Sabesp pudesse manter a segurança do abastecimento para 21 milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo", diz a nota.
No vazamento do áudio, Dilma Pena diz que "por uma orientação superior a Sabesp tem estado muito pouco na mídia" e avalia que considerava a estratégia "um erro", porque porta-vozes deveriam estar mais na mídia reiterando o pedido para que a população economizasse.
Em outro trecho, Massato reconhecia que o governo enfrenta "ações desafiadoras" para prolongar a vida útil do Sistema Cantareira e "esticar um pouco mais" o abastecimento de água.
São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) considera eleitoreira a divulgação de áudio de trecho de reunião interna da companhia, e diz que o conteúdo divulgado foi extraído de maneira distorcida e fora do contexto.
A empresa afirma que foi a primeira a alertar a população sobre a seca.
"É óbvio o claro intuito eleitoreiro da divulgação desonesta desta reunião interna de trabalho, a dois dias da eleição presidencial", diz a nota, assinada pela diretora-presidente da companhia, Dilma Pena, e pelo diretor Metropolitano da empresa, Paulo Massato.
A nota reiterou informação divulgada mais cedo pela assessoria de imprensa da companhia, de que o áudio divulgado diz respeito a uma reunião de trabalho, interna, com equipes operacionais, envolvendo mais de 100 pessoas, que tinha por objetivo atualizar as equipes para a intensidade da crise e mobilizá-las para ampliar as ações operacionais e de comunicação para o uso racional da água .
A companhia salientou que a comunicação da Sabesp é feita "de forma autônoma".
Os executivos também afirmaram que o trecho divulgado, de pouco mais de dois minutos, foi extraído "de maneira distorcida e fora do contexto" de uma reunião que durou mais de quatro horas.
A presidente da empresa estaria respondendo às demandas das equipes operacionais, que questionavam a estratégia de comunicação, disseram.
A nota acrescenta que Dilma Pena apenas informava que a estratégia de comunicação já havia sido decidida pelas instâncias superiores "da própria empresa".
A nota salientou, também, que a Sabesp foi a primeira a alertar a população sobre a seca e lembrou que em 27 de janeiro, iniciou campanha publicitária em que afirmava: "o Sistema Cantareira está com o nível mais baixo dos últimos 10 anos. A falta de chuvas em dezembro - o menor índice dos últimos 84 anos - agravou o problema, deixando o sistema com apenas 24% da capacidade" e seguia pedindo à população que economizasse água.
A Sabesp comentou, ainda, que realizou oito campanhas publicitárias ao longo do ano, com mais de 3 mil inserções de TV e mais de 13 mil inserções de rádio, além de distribuir 2,7 milhões de materiais impressos
. Indicou também as visitas a diversos condomínios, em 89 bairros, como alternativas para conscientizar os clientes da necessidade de economizar água.
"A população informada e conscientizada e um conjunto de obras de engenharia, como a interligação dos sistemas, controle de perdas e o uso da reserva técnica, foram fundamentais para que a Sabesp pudesse manter a segurança do abastecimento para 21 milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo", diz a nota.
No vazamento do áudio, Dilma Pena diz que "por uma orientação superior a Sabesp tem estado muito pouco na mídia" e avalia que considerava a estratégia "um erro", porque porta-vozes deveriam estar mais na mídia reiterando o pedido para que a população economizasse.
Em outro trecho, Massato reconhecia que o governo enfrenta "ações desafiadoras" para prolongar a vida útil do Sistema Cantareira e "esticar um pouco mais" o abastecimento de água.