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Saab confirma à Dilma que vai entregar caças

A entrega deve acontecer a partir de 2018

Caça Gripen, fabricado pela Saab, da Força Aérea Sueca voando em Are, Suécia:  "Queremos uma parceria estratégica com o Brasil", disse o presidente da Saab, Håkan Buskhe (Mike Hewitt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 11h21.

Davos - O presidente da Saab , Håkan Buskhe, confirmou nesta sexta-feira, 24, que a empresa está comprometida a entregar 36 caças ao Brasil a partir de 2018 e espera um acordo final em menos de doze meses. Hoje, o executivo se reuniu com a presidente Dilma Rousseff , no primeiro encontro entre o governo e a cúpula da empresa desde o anúncio em Brasília da escolha do avião sueco.

"Vamos honrar o que oferecemos", afirmou Buskhe. "Nossa oferta inclui a transferência de tecnologia e vamos cumprir isso", disse. "Vamos começar já a negociar e plantas vão ser erguidas", disse o executivo. "Queremos uma parceria estratégica com o Brasil", insistiu. No dia 29 de janeiro, a Embraer e a Saab se reúnem no Brasil para começar a detalhar a parceria.

A Saab quer um acordo no prazo mais rápido. "Não vamos esperar. Estamos discutindo com o cliente", disse. O executivo acredita que um acordo final pode ser assinado em menos de doze meses. Mas se recusou a falar se preferiria que o entendimento com Dilma fosse fechado antes das eleições.

Um dos pontos a ser debatido é como entregar os 36 aviões para o Brasil e ainda atender a Força Aérea sueca, que também já havia feito encomendas para 2018. "Provavelmente podemos entregar ambos. Mas é uma discussão que teremos de ter com o Brasil", disse. "O ritmo será determinado pelo Brasil", afirmou.

Ele admite que existe a possibilidade de que modelos mais simples do Gripen sejam alugados ao Brasil enquanto as entregas do produto final não ocorre. Mas explica que essa será uma negociação entre os governos de Dilma e da Suécia. "Não temos aviões disponíveis", afirmou.

Segundo Buskhe, uma série de empregos serão criados no Brasil. "Esse é um projeto de longo prazo", disse.

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"Vamos honrar o que oferecemos", afirmou Buskhe. "Nossa oferta inclui a transferência de tecnologia e vamos cumprir isso", disse. "Vamos começar já a negociar e plantas vão ser erguidas", disse o executivo. "Queremos uma parceria estratégica com o Brasil", insistiu. No dia 29 de janeiro, a Embraer e a Saab se reúnem no Brasil para começar a detalhar a parceria.

A Saab quer um acordo no prazo mais rápido. "Não vamos esperar. Estamos discutindo com o cliente", disse. O executivo acredita que um acordo final pode ser assinado em menos de doze meses. Mas se recusou a falar se preferiria que o entendimento com Dilma fosse fechado antes das eleições.

Um dos pontos a ser debatido é como entregar os 36 aviões para o Brasil e ainda atender a Força Aérea sueca, que também já havia feito encomendas para 2018. "Provavelmente podemos entregar ambos. Mas é uma discussão que teremos de ter com o Brasil", disse. "O ritmo será determinado pelo Brasil", afirmou.

Ele admite que existe a possibilidade de que modelos mais simples do Gripen sejam alugados ao Brasil enquanto as entregas do produto final não ocorre. Mas explica que essa será uma negociação entre os governos de Dilma e da Suécia. "Não temos aviões disponíveis", afirmou.

Segundo Buskhe, uma série de empregos serão criados no Brasil. "Esse é um projeto de longo prazo", disse.

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