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Russomano diz querer manter o "nível" e nega "guerra santa"

"Acho triste que isso esteja acontecendo, essa apelação não leva a nada, não constrói cidadania", declarou o candidato líder nas pesquisas

Celso Russomano: candidato disse que seus opositores, que ocupam a administração pública paulistana há muitos anos, abandonaram a saúde do município. (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2012 às 22h09.

São Paulo - O candidato do PRB (Partido Republicano do Brasil), Celso Russomano, à prefeitura de São Paulo , disse há pouco, no extremo norte da capital Paulista, que "não vai comentar, não vai baixar o nível da campanha", ao ser perguntado sobre as acusações feitas a ele pela senadora e ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), que o chamou de "lobo em pele de cordeiro" durante comício realizado ontem.

"Acho triste que isso esteja acontecendo, essa apelação não leva a nada, não constrói cidadania, não respeita o eleitorado, não está respeitando o cidadão que quer saber das propostas, dos problemas da cidade", declarou Russomano, pouco antes de dar início à uma carreata programada para percorrer 38,5 quilômetros de ruas e avenidas das regiões da freguesia do Ó e Vila Brasilândia. Russomano disse que "vai manter o nível, não vai baixar o nível de jeito nenhum, deixa que eles façam isso".

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Sobre a acusação que lhe foi feita pelo ex-presidente Lula de que não tem programa de governo, o candidato do PRB, primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, rebateu. "O programa está no meu site, eu tenho falado a respeito disso todos os dias, com toda a paciência do mundo, sobre cada segmento, sobre cada área e eu estou à disposição para continuar discutindo programa de governo. "Se eles estão fazendo ataques à minha pessoa é porque quem não tem programa não sou eu."


Russomano disse que seus opositores, que ocupam a administração pública paulistana há muitos anos, abandonaram a saúde do município. Ele disse que seu projeto para a área de saúde, com informatização dos postos de atendimento e hospitais municipais não é uma utopia. "Utopia é você chegar no Jardim Ângela, na Zona Sul de São Paulo, e encontrar 63 fichas (de pacientes) dentro de envelopes. Você tem seu prontuário lá e sai de lá para ser atendido no Hospital do Campo Limpo, por exemplo, e vai chegar lá e não tem nada a seu respeito. Tinha que estar no computador."

Ele esquivou-se da polêmica que envolve o presidente nacional de seu partido, Marcos Pereira, e a Igreja Católica. "Nós não vamos fazer de São Paulo uma Guerra Santa. Não leva a nada. Aqui no Brasil todas as religiões convivem em paz e harmonia. A umbanda e o candomblé se dão bem. Judeus se dão bem com muçulmanos, que se dão bem com evangélicos, que se dão bem com os católicos. Eu não vou promover esse tipo de coisa. Eu quero falar sobre São Paulo." Ele não quis responder à pergunta sobre o tamanho da participação da Igreja Universal do Reino de Deus em sua campanha.

Sobre os ataques que vem recebendo das campanhas de seus principais rivais, Russomano argumentou. "Quem não respeita a população fazendo essa baixaria perde votos. Isso tem sido demonstrado ao longo desses últimos dias. Eu não vou ceder a esse tipo de coisa."

Ao se negar a responder nova pergunta sobre a polêmica das igrejas, Russomano indagou. "Não adianta mais a gente ficar aqui discutindo o sexo dos anjos."

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