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Rui Costa assume com a promessa de modernizar a Bahia

De acordo com o novo governador, a principal meta de sua administração é promover melhorias diversas na infraestrutura e nos serviços públicos

Rui Costa: outro desafio do governo é principal motivo de críticas para a atual administração, a segurança pública (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 15h08.

Salvador - Após a surpreendente vitória na eleição , contrariando as pesquisas que o apontavam com até 15% a menos de intenções de votos que o principal adversário, Paulo Souto (DEM), a uma semana do pleito, o novo governador da Bahia, Rui Costa (PT), assume o cargo, no dia 1º, com a promessa de "modernizar o estado".

De acordo com ele, a principal meta de sua administração é promover melhorias diversas na infraestrutura e nos serviços públicos, para atrair empresas e, assim, aumentar o volume e a qualidade dos empregos.

Essa foi a principal bandeira do então candidato petista durante a campanha e, aliada à "modernização da administração pública" na Bahia, segue sendo tema frequente em suas aparições públicas.

"Queremos ter condições de atrair empresas não pela guerra fiscal, mas pela infraestrutura, pela facilidade logística, pelo preparo da mão-de-obra", diz Costa.

Antes de assumir, o governador eleito, afilhado político do atual comandante do Executivo estadual (e futuro ministro da Defesa), Jaques Wagner (PT), enviou para a Assembleia Legislativa, em 1º de dezembro, o projeto de reforma administrativa para sua gestão.

A proposta foi aprovada pelos deputados dez dias depois.

O projeto prevê, entre outras medidas, a redução do número de secretarias do estado, de 27 para 24, o corte de 1,7 mil cargos comissionados e a privatização da rede de supermercados mantida pelo estado há 35 anos, a Cesta do Povo.

As medidas têm como objetivo economizar R$ 200 milhões anuais.

"São recursos que podem incrementar o caixa do governo para investimentos em benefício da população", diz o novo governador, que não vê nas medidas uma contradição com o governo de Wagner, do qual participou como secretário da Casa Civil.

"O governador fez o que precisava ser feito naquele momento, agora é uma nova etapa."

Outro desafio do governo é o principal motivo de críticas, por parte da oposição, para a atual administração, a segurança pública.

Apesar de os índices de homicídio estarem em leve redução desde 2011, o Estado é o que registra o maior número absoluto de assassinatos no País, com 5.440 casos em 2013, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Costa manteve o secretário, Maurício Barbosa, mas determinou a mudança no comando das Polícias Civil e Militar. "O planejamento atual está correto, mas é hora de dar uma oxigenada no pessoal, para dar mais motivação e obter resultados melhores", justifica.

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Salvador - Após a surpreendente vitória na eleição , contrariando as pesquisas que o apontavam com até 15% a menos de intenções de votos que o principal adversário, Paulo Souto (DEM), a uma semana do pleito, o novo governador da Bahia, Rui Costa (PT), assume o cargo, no dia 1º, com a promessa de "modernizar o estado".

De acordo com ele, a principal meta de sua administração é promover melhorias diversas na infraestrutura e nos serviços públicos, para atrair empresas e, assim, aumentar o volume e a qualidade dos empregos.

Essa foi a principal bandeira do então candidato petista durante a campanha e, aliada à "modernização da administração pública" na Bahia, segue sendo tema frequente em suas aparições públicas.

"Queremos ter condições de atrair empresas não pela guerra fiscal, mas pela infraestrutura, pela facilidade logística, pelo preparo da mão-de-obra", diz Costa.

Antes de assumir, o governador eleito, afilhado político do atual comandante do Executivo estadual (e futuro ministro da Defesa), Jaques Wagner (PT), enviou para a Assembleia Legislativa, em 1º de dezembro, o projeto de reforma administrativa para sua gestão.

A proposta foi aprovada pelos deputados dez dias depois.

O projeto prevê, entre outras medidas, a redução do número de secretarias do estado, de 27 para 24, o corte de 1,7 mil cargos comissionados e a privatização da rede de supermercados mantida pelo estado há 35 anos, a Cesta do Povo.

As medidas têm como objetivo economizar R$ 200 milhões anuais.

"São recursos que podem incrementar o caixa do governo para investimentos em benefício da população", diz o novo governador, que não vê nas medidas uma contradição com o governo de Wagner, do qual participou como secretário da Casa Civil.

"O governador fez o que precisava ser feito naquele momento, agora é uma nova etapa."

Outro desafio do governo é o principal motivo de críticas, por parte da oposição, para a atual administração, a segurança pública.

Apesar de os índices de homicídio estarem em leve redução desde 2011, o Estado é o que registra o maior número absoluto de assassinatos no País, com 5.440 casos em 2013, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Costa manteve o secretário, Maurício Barbosa, mas determinou a mudança no comando das Polícias Civil e Militar. "O planejamento atual está correto, mas é hora de dar uma oxigenada no pessoal, para dar mais motivação e obter resultados melhores", justifica.

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