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Jucá, do MDB, fala em eleger maiores bancadas na Câmara e Senado

Executiva Nacional do MDB prorrogou os mandatos dos integrantes da direção partidária e Jucá disse que partido terá grande número de candidatos a governador

Romero Jucá: "Nós queremos um partido unido, nós queremos estar discutindo as eleições de 2018 levando a nossa mensagem e elegendo a maior bancada federal tanto no Senado quanto na Câmara" (Agência Brasil/Agência Brasil)

Romero Jucá: "Nós queremos um partido unido, nós queremos estar discutindo as eleições de 2018 levando a nossa mensagem e elegendo a maior bancada federal tanto no Senado quanto na Câmara" (Agência Brasil/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 18h50.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2018 às 18h51.

A Executiva Nacional do MDB prorrogou nesta quarta-feira por um ano, a partir de 2 de março, os mandatos dos integrantes da direção partidária e o presidente da legenda, senador Romero Jucá (RR), disse que a sigla pretende eleger nas eleições de outubro as maiores bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado.

"Acabamos de encerrar a reunião da Executiva Nacional, que prorrogou o mandato por mais um ano dos órgãos de direção partidária nacional... exatamente para dar mais condição de unidade e de operação para o MDB", disse Jucá em vídeo divulgado no Twitter do partido.

"Nós queremos um partido unido, nós queremos estar discutindo as eleições de 2018 levando a nossa mensagem e elegendo a maior bancada federal tanto no Senado quanto na Câmara", disse o senador, que também é líder do governo no Senado.

O encontro serviu, ainda, para discutir a distribuição dos recursos do Fundo Eleitoral para os candidatos do partido a deputado federal e senador.

No vídeo, Jucá também fala que o partido terá um grande número de candidatos a governador sem mencionar expressamente a possibilidade de uma candidatura própria do MDB à Presidência da República.

Recentemente tem sido aventada a possibilidade do próprio presidente Michel Temer tentar a eleição ao Palácio do Planalto em outubro e essa hipótese não foi descartada na terça-feira pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Nesta tarde, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que "hoje a posição do presidente é clara no sentido de não disputar as eleições", mas ressaltou que "se ele vier no futuro a cogitar da possibilidade de disputar a eleição, ele tem condições de fazê-lo".

A alta impopularidade do presidente, cujo governo tem avaliação negativa de 70 por cento, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada em janeiro, pode, no entanto, ser um obstáculo a uma postulação de Temer ao Planalto.

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