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Romário pede anulação das eleições à presidência da CBF

Deputado propôs a anulação do pleito no qual Marco Polo Del Nero foi eleito como presidente da entidade


	O deputado federal Romário em audiência pública na Câmara
 (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

O deputado federal Romário em audiência pública na Câmara (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 22h33.

Brasília - O deputado federal Romário propôs nesta quarta-feira no Congresso a anulação do pleito no qual Marco Polo Del Nero foi eleito como presidente da CBF para o período 2015-2019.

"Se queremos mudanças, que tal anularmos essa eleição clandestina e obscura que alçou o senhor Marco Polo Del Nero à presidência da confederação pelos próximos quatro anos?", perguntou hoje Romário à Câmara dos Deputados durante um discurso.

O ex-jogador também se dirigiu aos eleitores do novo presidente da CBF, ausentes na sessão, e lhes perguntou se achavam que Del Nero era "capaz de liderar" as mudanças que o futebol brasileiro "tanto necessita" e mostrou suas dúvidas sobre a capacidade do novo dirigente para realizar essas reformas.

Del Nero é o atual presidente da Federação Paulista de Futebol e foi eleito em abril como novo presidente da CBF, mas só assumirá o cargo a partir de abril de 2015, em substituição de José María Marin.

Romário continuou com suas críticas à gestão da CBF e disse que o futebol no Brasil "não pode e não merece continuar comandado por um bando que já demonstrou sua incompetência" e assegurou que os dirigentes da entidade fazem "o que querem" com o dinheiro que recebem, mas "nunca em benefício do futebol".

O deputado, crítico ferrenho da CBF, voltou a solicitar perante o Congresso a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a gestão da organização e, em seu discurso, afirmou que tem "certeza" que o futebol brasileiro precisa de mais "democracia e transparência".

Romário também comentou que quando uma seleção "com tanta história" como a brasileira "perde de uma forma tão humilhante", em alusão à derrota de 7 a 1 perante a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo, é um "sinal que estão se acumulando graves problemas".

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