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Romário desiste de se candidatar a prefeito do Rio

O senador e ex-jogador Romário desistiu de concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro e renunciou à presidência regional do PSB

Romário: senador afirmou que pesquisas mostraram a rejeição do seu eleitorado à candidatura no Rio de Janeiro (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 12h16.

Rio - O senador Romário desistiu de disputar a prefeitura do Rio e deixou nesta quinta-feira, 21, a presidência do PSB -RJ.

O mais provável é que os socialistas do Rio apoiem o senador Marcelo Crivella (PRB), mas o partido ainda conversa com outros pré-candidatos. O deputado Hugo Leal assumiu a presidência regional do PSB.

"Fomos procurados por muitos candidatos e agora a nova direção do partido vai conduzir as negociações. Nunca acreditei nessa candidatura do senador Romário, ele nunca agiu como candidato. Atrapalhou boa parte das negociações que estávamos fazendo com outras forças políticas", disse o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que se reuniu com Romário, no Rio.

Ao justificar a desistência de disputar a prefeitura, Romário disse que pesquisas apontaram a reprovação de seu eleitorado à candidatura. Questionado se o senador continua no PSB, Siqueira respondeu: "Isso tem que perguntar a ele".

A reportagem não havia conseguido contato com Romário até às 12h desta sexta-feira, 22.

Embora tenha lançado a pré-candidatura a prefeito em junho, Romário continuava conversando com outros partidos e chegou a marcar, no início de julho, uma reunião com o pré-candidato do PSDB, Carlos Roberto Osório, e o presidente nacional tucano, senador Aécio Neves (MG). O encontro acabou cancelado.

Divergências

Romário tem tido vários episódios de divergência com o PSB. Em dezembro do ano passado, uma intervenção do comando nacional tirou o senador da presidência regional do partido. Em fevereiro deste ano, Romário voltou ao cargo. Na mesma ocasião, o PSB nacional negociou a filiação de Crivella ao partido, mas o acordo não foi adiante.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Crivella disse que aceitaria disputar a prefeitura do Rio pelo PSB, desde que Romário concordasse. Crivella e Romário afirmaram que a decisão sobre o nome do candidato seria tomada mais adiante, mas o senador do PRB acabou decidindo ficar no partido pelo qual foi eleito.

A intervenção de dezembro passado foi decidida depois que o jornal O Globo revelou que o assessor parlamentar de Romário Wilson Musauer Júnior é acusado de quatro homicídios. Musauer era também tesoureiro do PSB-RJ. A direção nacional já estava contrariada com negociações que o senador vinha conduzindo para as eleições no Rio, sem consultar o partido.

Musauer nega participação nos crimes, ocorridos em 2004. Quando a notícia foi publicada, o senador disse que "até que se prove o contrário, ele é inocente" e que o assessor apresentou "todas as certidões negativas para tomar posse na administração pública".

Na disputa eleitoral do Rio, já foram formalizadas em convenções as candidaturas dos deputados Pedro Paulo, do PMDB, e Marcelo Freixo, do PSOL. Nos próximos dias serão aprovadas em convenção as candidaturas de Alessandro Molon (Rede), Indio da Costa (PSD), Carlos Osório (PSDB), Marcelo Crivella (PRB), Jandira Feghali (PC do B) e Flávio Bolsonaro (PSC).

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Rio - O senador Romário desistiu de disputar a prefeitura do Rio e deixou nesta quinta-feira, 21, a presidência do PSB -RJ.

O mais provável é que os socialistas do Rio apoiem o senador Marcelo Crivella (PRB), mas o partido ainda conversa com outros pré-candidatos. O deputado Hugo Leal assumiu a presidência regional do PSB.

"Fomos procurados por muitos candidatos e agora a nova direção do partido vai conduzir as negociações. Nunca acreditei nessa candidatura do senador Romário, ele nunca agiu como candidato. Atrapalhou boa parte das negociações que estávamos fazendo com outras forças políticas", disse o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que se reuniu com Romário, no Rio.

Ao justificar a desistência de disputar a prefeitura, Romário disse que pesquisas apontaram a reprovação de seu eleitorado à candidatura. Questionado se o senador continua no PSB, Siqueira respondeu: "Isso tem que perguntar a ele".

A reportagem não havia conseguido contato com Romário até às 12h desta sexta-feira, 22.

Embora tenha lançado a pré-candidatura a prefeito em junho, Romário continuava conversando com outros partidos e chegou a marcar, no início de julho, uma reunião com o pré-candidato do PSDB, Carlos Roberto Osório, e o presidente nacional tucano, senador Aécio Neves (MG). O encontro acabou cancelado.

Divergências

Romário tem tido vários episódios de divergência com o PSB. Em dezembro do ano passado, uma intervenção do comando nacional tirou o senador da presidência regional do partido. Em fevereiro deste ano, Romário voltou ao cargo. Na mesma ocasião, o PSB nacional negociou a filiação de Crivella ao partido, mas o acordo não foi adiante.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Crivella disse que aceitaria disputar a prefeitura do Rio pelo PSB, desde que Romário concordasse. Crivella e Romário afirmaram que a decisão sobre o nome do candidato seria tomada mais adiante, mas o senador do PRB acabou decidindo ficar no partido pelo qual foi eleito.

A intervenção de dezembro passado foi decidida depois que o jornal O Globo revelou que o assessor parlamentar de Romário Wilson Musauer Júnior é acusado de quatro homicídios. Musauer era também tesoureiro do PSB-RJ. A direção nacional já estava contrariada com negociações que o senador vinha conduzindo para as eleições no Rio, sem consultar o partido.

Musauer nega participação nos crimes, ocorridos em 2004. Quando a notícia foi publicada, o senador disse que "até que se prove o contrário, ele é inocente" e que o assessor apresentou "todas as certidões negativas para tomar posse na administração pública".

Na disputa eleitoral do Rio, já foram formalizadas em convenções as candidaturas dos deputados Pedro Paulo, do PMDB, e Marcelo Freixo, do PSOL. Nos próximos dias serão aprovadas em convenção as candidaturas de Alessandro Molon (Rede), Indio da Costa (PSD), Carlos Osório (PSDB), Marcelo Crivella (PRB), Jandira Feghali (PC do B) e Flávio Bolsonaro (PSC).

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