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Risco de faltar energia no SE e CO no ano que vem é de 4,7%

Para este ano, o risco de déficit de energia continua igual a zero no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste

Risco de falta de energia em 2015 no Sudeste e Centro-Oeste é de 4,7% (Guang Niu/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 17h14.

Brasília - O risco de déficit de energia em 2015 nas regiões Sudeste e Centro-Oeste é 4,7% e na região Nordeste, o risco é 0,8%. Os dados foram apresentados hoje (8) após reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

Para este ano, o risco de déficit de energia continua igual a zero nessas regiões. “As condições de suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional mantiveram-se estáveis, como previsto, em relação ao mês anterior”, diz nota divulgada pelo grupo.

No balanço anterior, feito no início de setembro, o comitê havia calculado em 4,8% o risco de faltar energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste em 2015 e de 0,5% no Nordeste.

O critério estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Energética estabelece um risco máximo de 5%. Segundo o comitê, o sistema elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no país.

No mês de setembro, choveu acima do normal na maior parte da Região Sul. Nas bacias hidrográficas dos rios Uruguai, Paranapanema e Paraná, as chuvas ficaram na média e nas demais bacias hidrográficas foram registradas chuvas abaixo do normal .

Segundo o CMSE, o fenômeno El Niño continuará nos próximos meses, o que irá resultar na continuidade de chuvas na Região Sul com valores normais ou acima da média histórica.

“Outras avaliações de desempenho do sistema, utilizando-se o valor esperado das previsões de afluências e anos semelhantes de afluências obtidas do histórico, confirmam a garantia do suprimento no ano de 2014, uma vez que se dispõe atualmente de um parque de geração termelétrico significativo, que vem sendo utilizado como complementação à geração hidrelétrica”, diz a nota do comitê.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico foi criado em 2004 com a função de acompanhar a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético no país.

Participam do grupo representantes de órgãos como o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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Brasília - O risco de déficit de energia em 2015 nas regiões Sudeste e Centro-Oeste é 4,7% e na região Nordeste, o risco é 0,8%. Os dados foram apresentados hoje (8) após reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

Para este ano, o risco de déficit de energia continua igual a zero nessas regiões. “As condições de suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional mantiveram-se estáveis, como previsto, em relação ao mês anterior”, diz nota divulgada pelo grupo.

No balanço anterior, feito no início de setembro, o comitê havia calculado em 4,8% o risco de faltar energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste em 2015 e de 0,5% no Nordeste.

O critério estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Energética estabelece um risco máximo de 5%. Segundo o comitê, o sistema elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no país.

No mês de setembro, choveu acima do normal na maior parte da Região Sul. Nas bacias hidrográficas dos rios Uruguai, Paranapanema e Paraná, as chuvas ficaram na média e nas demais bacias hidrográficas foram registradas chuvas abaixo do normal .

Segundo o CMSE, o fenômeno El Niño continuará nos próximos meses, o que irá resultar na continuidade de chuvas na Região Sul com valores normais ou acima da média histórica.

“Outras avaliações de desempenho do sistema, utilizando-se o valor esperado das previsões de afluências e anos semelhantes de afluências obtidas do histórico, confirmam a garantia do suprimento no ano de 2014, uma vez que se dispõe atualmente de um parque de geração termelétrico significativo, que vem sendo utilizado como complementação à geração hidrelétrica”, diz a nota do comitê.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico foi criado em 2004 com a função de acompanhar a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético no país.

Participam do grupo representantes de órgãos como o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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