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Rio terá bilhete único a partir de fevereiro

Por AE Rio de Janeiro - A partir de 1º de fevereiro, no quarto e último ano do governo de Sérgio Cabral Filho, começará a valer no Rio de Janeiro o bilhete único intermunicipal, uma promessa de campanha do peemedebista. O tíquete de integração poderá ser usado apenas na região metropolitana, que abrange 20 municípios, […]

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 17h02.

Por AE

Rio de Janeiro - A partir de 1º de fevereiro, no quarto e último ano do governo de Sérgio Cabral Filho, começará a valer no Rio de Janeiro o bilhete único intermunicipal, uma promessa de campanha do peemedebista. O tíquete de integração poderá ser usado apenas na região metropolitana, que abrange 20 municípios, e custará R$ 4,40, com acesso a ônibus, metrô, trens, barcas e vans regularizadas. Há, porém, um prazo máximo de duas horas para a utilização do bilhete, e o limite de duas viagens.

Com o novo serviço, mesmo que o valor de uma tarifa intermunicipal ou a soma de duas supere os R$ 4,40, o passageiro pagará este valor. Além das restrições de tempo e integrações, os passageiros só poderão usar o bilhete duas vezes por dia, com intervalo mínimo de uma hora entre as partidas.

O projeto apresentado pelo Executivo foi aprovado em discussão única na Assembleia Legislativa no dia 22 de dezembro e publicado no Diário Oficial do Estado no dia 30. Logo após a aprovação, o secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes, estimou em R$ 220 milhões o custo do subsídio a ser pago anualmente pelo governo.

Crítica

Para o deputado Marcelo Freixo (PSOL), a intenção do governo é boa, mas o que foi apresentado "é muito ruim e inconsequente". "É um projeto com o objetivo de dizer que se cumpriu uma promessa de campanha, mas sem desagradar aos poderosos empresários do setor de transportes", afirmou Freixo.

Segundo ele, o governo deveria ter apresentado um estudo sobre o impacto do novo serviço, o que não ocorreu. "Por que esse valor? É muito elevado. Em São Paulo, é possível pegar até três ônibus e um trem por menos." Ele também criticou o limite de viagens e reclamou da falta de audiências públicas. "O projeto foi apresentado e votado de um dia para o outro. Parece que não havia interesse num debate profundo."

Procurado pela reportagem, Lopes não deu entrevista. Até agora, nem a estimativa do total de usuários do novo serviço foi divulgada oficialmente. A secretaria informou apenas ter um estudo indicando que "98% viagens na região metropolitana ocorrem no período de até 2 horas". Os ônibus classificados com tarifa A especial, conhecidos como frescões, não aceitarão o bilhete.

O prefeito Eduardo Paes (PMDB) promete o bilhete único da capital para o primeiro semestre. "Estou trabalhando para fechar essa conta sem subsídio." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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