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Rio contratará empresa para separar pertences em escombros

Segundo a prefeitura, o trabalho de separação do entulho só será iniciado depois de os bombeiros encerrarem as buscas por desaparecidos

Os bombeiros ainda buscam cinco corpos que podem ter sido levados, equivocadamente, ao depósito da Comlurb, junto com os entulhos (Vladimir Platonow/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 10h36.

Rio de Janeiro – A prefeitura do Rio de Janeiro informou que vai contratar uma empresa para separar, dos escombros dos três prédios que desmoronaram no centro do Rio, pertences de pessoas que trabalhavam nesses edifícios. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o trabalho de separação do entulho só será iniciado depois de os bombeiros encerrarem as buscas por desaparecidos.

Os entulhos estão sendo mantidos no depósito da empresa municipal de limpeza do Rio (a Companhia Municipal de Limpeza Urbana, Comlurb), localizado na Rodovia Rio-Petrópolis. A Associação de Vítimas da 13 de Maio (avenida onde ficavam os prédios que desabaram, no centro do Rio) mantém desde ontem (31) um representante no local.

Segundo a advogada Simone Argolo, que trabalhava no Edifício Liberdade, o maior deles, está preocupada com a demora na recuperação de pertences como discos rígidos de computadores.

“O material está se deteriorando. As pessoas estão desesperadas atrás de HDs [discos rígidos de computadores], de documentos. Ainda é possível encontrar alguma coisa. Mas esse material está exposto ao tempo, às chuvas”, disse a advogada.

Os bombeiros ainda buscam cinco corpos que podem ter sido levados, equivocadamente, ao depósito da Comlurb, junto com os entulhos. Até ontem, dez pedaços de corpos haviam sido encontrados nos destroços pelas equipes de busca.

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Os entulhos estão sendo mantidos no depósito da empresa municipal de limpeza do Rio (a Companhia Municipal de Limpeza Urbana, Comlurb), localizado na Rodovia Rio-Petrópolis. A Associação de Vítimas da 13 de Maio (avenida onde ficavam os prédios que desabaram, no centro do Rio) mantém desde ontem (31) um representante no local.

Segundo a advogada Simone Argolo, que trabalhava no Edifício Liberdade, o maior deles, está preocupada com a demora na recuperação de pertences como discos rígidos de computadores.

“O material está se deteriorando. As pessoas estão desesperadas atrás de HDs [discos rígidos de computadores], de documentos. Ainda é possível encontrar alguma coisa. Mas esse material está exposto ao tempo, às chuvas”, disse a advogada.

Os bombeiros ainda buscam cinco corpos que podem ter sido levados, equivocadamente, ao depósito da Comlurb, junto com os entulhos. Até ontem, dez pedaços de corpos haviam sido encontrados nos destroços pelas equipes de busca.

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