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Réveillon no Rio: comitê científico libera queima de fogos em Copacabana

No último sábado, Paes anunciou o cancelamento da celebração de réveillon no Rio, seguindo o exemplo de outras 24 capitais em todo o país

Queima de fogos na praia de Copacabana, Réveillon Rio 2019 (Gabriel Monteiro/secom/Agência Brasil)

Queima de fogos na praia de Copacabana, Réveillon Rio 2019 (Gabriel Monteiro/secom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2021 às 21h51.

O comitê científico do Estado do Rio aprovou a queima de fogos no réveillon da Praia de Copacabana. Nesta quinta-feira, 9, o prefeito Eduardo Paes (PSD) e o governador Claudio Castro (PL) vão anunciar, afinal, se haverá alguma comemoração oficial de fim de ano e como ela será.

No último sábado, Paes anunciou o cancelamento da celebração de réveillon no Rio, seguindo o exemplo de outras 24 capitais em todo o País. O comitê científico da prefeitura havia liberado a festa, mas o do Estado foi contra. Prevaleceu, então, o parecer mais restritivo.

Na segunda-feira, no entanto, Paes e Castro pediram aos seus respectivos comitês que avaliassem a possibilidade de haver queima de fogos e caixas de música na praia, sem shows ao vivo. A decisão final, favorável à liberação da queima de fogos, será divulgada nesta quinta.

O recuo de Paes no sábado gerou muitas reclamações e provocou ironias entre os que seguem o prefeito na rede social. "Só pra entender, Dudu. O contrato da prefeitura com a covid-19 veda a participação do vírus em aglomerações com pirotecnia, ou puxar o saco dos gringos nos hotéis da praia é bem mais importante que a saúde do povão amontoado?", indagou um.

Houve também quem defendesse o eventual recuo. "Faz os fogos no Cristo, na Igreja da Penha e no Pão de Açúcar. Assim, de quase toda a cidade os fogos poderão ser vistos!", sugeriu outro.

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