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Retroatividade emperra discussão sobre dívida, diz Haddad

Ocorre, de acordo com Haddad, que o Ministério da Fazenda só aceita a retroatividade até janeiro deste ano

Segundo Haddad, a troca do indexador, bem como a retroatividade, são prioridades para São Paulo, que tem compromissos com investimentos altos em transportes, infraestrutura e habitação (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2013 às 15h10.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), participou nesta sexta-feira (10) de uma reunião de trabalho com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no escritório da Fazenda em São Paulo, para discutir mudanças no indexador da dívida de Estados e municípios, que hoje é IGP-DI mais 6% a 9%.

Após a reunião, o prefeito explicou que a discordância está na questão da retroatividade do novo indexador. Os Estados e municípios pleiteiam a troca do IGP-DI pela troca do IPCA mais 4%, com retroatividade até as assinaturas dos contratos das dívidas, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

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Ocorre, de acordo com Haddad, que o Ministério da Fazenda só aceita a retroatividade até janeiro deste ano. De acordo com Haddad, a troca do indexador, bem como a retroatividade, são prioridades para São Paulo, que tem compromissos com investimentos altos em transportes, infraestrutura e habitação. "Estamos propondo a retroatividade do novo indexador da dívida a partir da assinatura dos contratos porque hoje, como está, penaliza muito a cidade de São Paulo", afirmou.

Transporte público

O prefeito afirmou também que não há nenhuma novidade na questão do reajuste da tarifa de ônibus de São Paulo. "Continua valendo o que eu falei para vocês em janeiro", disse o prefeito, acrescentando que, em acordo com o governo do Estado, o reajuste da tarifa de ônibus foi adiado para ajudar no combate a inflação. De acordo com ele, ainda não há data para majoração da tarifa de transporte público na cidade de São Paulo.

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