Renzi fora; alívio na Áustria…
Renzi fora O primeiro-ministro italiano Matteo Renzi deve entregar hoje sua carta de renúncia após ter sido derrotado no referendo em que consultou a população sobre uma reforma política do país, realizado ontem. O objetivo de Renzi era ganhar mais poder para impor medidas que julga fundamentais para recuperar a economia italiana. Segundo a TV […]
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 04h29.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h58.
Renzi fora
O primeiro-ministro italiano Matteo Renzi deve entregar hoje sua carta de renúncia após ter sido derrotado no referendo em que consultou a população sobre uma reforma política do país, realizado ontem. O objetivo de Renzi era ganhar mais poder para impor medidas que julga fundamentais para recuperar a economia italiana. Segundo a TV RAI, entre 56% e 60% dos italianos votaram “não”, contra entre 40% e 44% que optaram pelo “sim”. “Foi uma festa da democracia. Estou orgulhoso de os cidadãos terem se pronunciado sobre a reforma em si. Felicitações aos líderes do ‘não’”, disse Renzi. O resultado italiano é a mais nova demonstração de insatisfação dos europeus com o projeto político e econômico do bloco, que ficou cristalizada no Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia. Logo após o anúncio do resultado, o euro apresentou a maior queda em relação ao dólar desde o Brexit, em junho.
–
Alívio na Áustria
Segundo projeções de institutos de pesquisa, o candidato independente Alexander van der Bellen venceu a eleição presidencial na Áustria neste domingo contra Norbert Hofer, o candidato da extrema direita. Herbert Kickl, chefe de campanha de Hofer, admitiu a derrota. O resultado foi recebido por líderes do bloco europeu como um alívio, já que marca uma interrupção na onda separatista que se espalha pelo continente. Sigma Gabriel, vice-chanceler alemão, afirmou que “essa é uma vitória clara do bom senso contra o populismo de direita”.
–
Má ideia
Em entrevista ao Fantástico, o comissário de voo Erwin Tumiri afirmou que o piloto Miguel Quiroga, morto na tragédia, mudou os planos de última hora, decidindo que o avião não iria parar no meio do caminho para abastecer. Segundo Tumiri, o plano inicial era fazer uma escala em Cobija, na fronteira entre Bolívia e Brasil, e não ir direto a Medelín. “Eu acho que pode não ter sido uma boa ideia do piloto ou da pessoa responsável por isso na Lamia. Eu fiz o relatório de que iríamos para Cobija”, afirmou. A falta de combustível é a principal causa apontada pelos investigadores para a queda do avião que matou 71 pessoas na noite de segunda-feira.
–
Antena sob demanda
Kalil Bittar, sócio de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi quem pediu à operadora de telefonia Oi para instalar uma antena de celular perto do sítio frequentado pelo ex-presidente em Atibaia, no interior de São Paulo. A informação foi passada ao Ministério Público pela própria companhia, investigada por favorecer o ex-presidente, revelou o jornal Folha de S.Paulo. A principal suspeita dos investigadores é que um grupo informal de empresas e de amigos do ex-presidente se reuniu para bancar reformas no sítio. Para Lula, a investigação sobre a antena não tem nenhuma relação com desvios na Petrobras e tenta apenas “fazer barulho midiático”.
–
Fidel sepultado
Após nove dias de luto oficial, as cinzas do ditador cubano Fidel Castro foram sepultadas neste domingo no cemitério Santa Ifigênia, na cidade de Santiago de Cuba. Durante o percurso de três quilômetros desde a Praça da Revolução até o cemitério, moradores aguardavam emocionados a passagem da urna e entoavam o coro de “eu sou Fidel”. Inicialmente, o ato no cemitério deveria ser transmitido ao vivo pela televisão, mas horas antes a mídia oficial anunciou que seria “solene e privado.” Fidel foi sepultado a alguns passos do mausoléu de José Martí, o herói da independência do país.