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Renan vê momento dramático e diz que deve-se cortar na carne

O presidente do Senado disse que a economia vive um momento "dramático" e reiterou que o governo deve cortar na carne


	O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): "a economia vive um momento dramático, não há como relativizar a crise"
 (Jefferson Rudy/Agência Senado/Fotos Públicas)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): "a economia vive um momento dramático, não há como relativizar a crise" (Jefferson Rudy/Agência Senado/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 17h57.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira que a economia vive um momento “dramático”, citando taxas altas de desemprego e de inflação como exemplos da situação de “crise”.

“A economia vive um momento dramático, não há como relativizar a crise. Ela está combinando desemprego alto com inflação alta e a sociedade está no limite”, disse a jornalistas no Senado.

“A inflação está alta e desemprego está alto... É a pior combinação da economia. E não dá mais. Não dá para aumentar imposto, o governo tem que cortar na carne e reduzir ministérios, tem que reduzir cargos em comissão.” Como sugestão para incrementar o caixa do governo, Renan defendeu a discussão de regras para a repatriação de capitais no exterior, até mesmo como consequência de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) do Congresso.

Não é a primeira vez que o senador faz declarações desfavoráveis ao governo. Na terça-feira, Renan afirmou que não há como “minimizar as crises” e anteriormente criticou o ajuste fiscal promovido pelo Executivo.

Na terça-feira, o presidente do Senado também defendeu uma discussão aprofundada do projeto de lei que reverte parte da política de desoneração da folha de pagamento, parte das medidas de ajuste fiscal enviada pelo governo da presidente Dilma Rousseff ao Congresso.

Renan á partidário da ideia de que o projeto, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados, seja analisado pelos senadores somente em agosto, após o recesso parlamentar.

Por se tratar de mudança tributária, a lei só entra em vigor 90 dias após ser aprovada pelas duas Casas. Assim, quanto mais demorada a aprovação pelo Congresso, menor o efeito arrecadatório da medida.

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