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Renan diz que MP do Mais Médicos será votada amanhã

Proposta, que permite importação de médicos para atuar em locais onde há grande carência de profissionais, foi aprovada na semana passada pela Câmara


	Renan Calheiros: presidente do Senado disse que o plenário deve votar outras matérias que podem ser apreciadas independentemente do trancamento da pauta
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Renan Calheiros: presidente do Senado disse que o plenário deve votar outras matérias que podem ser apreciadas independentemente do trancamento da pauta (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 15h47.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira, 15, que a medida provisória que cria o Programa Mais Médicos vai ser votada "certamente" nesta quarta-feira, 16, em plenário.

A proposta, que permite a importação de médicos para atuar em locais onde há grande carência de profissionais, foi aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados.

Renan Calheiros disse que o plenário deve votar outras matérias que podem ser apreciadas independentemente do trancamento da pauta.

O Senado deve analisar a indicação de autoridades, por exemplo. Ele destacou que não há qualquer dificuldade para a aprovação da MP do Mais Médicos. "Há uma necessidade, um convencimento, e o Senado vai colaborar pra que ela seja rapidamente aprovada, rapidamente é quarta", observou.

O presidente do Senado disse que, apesar de o projeto que prevê regras para criação de municípios estar na pauta, não há consenso para que ele seja apreciado.

"Eu mesmo tenho uma posição contrária. Mas é preciso conversar com os líderes pra que a gente possa decidir se vamos apreciá-lo ou não. Eu acho que nós que fazemos sempre o discurso do esvaziamento do município, criar mais municípios nessa hora significa esvaziar ainda mais", afirmou ele, ao destacar que essa proposta acaba por criar mais despesas para os cofres públicos.

Rena disse que não há "muita expectativa" em relação à sessão desta noite do Congresso Nacional em que vão ser apreciados vetos presidenciais. Segundo ele, nenhum veto chama mais atenção do que o outro e ele espera que a sessão transcorra em um clima de normalidade.

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