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Renan diz que espera votar autonomia do BC ainda neste ano

Presidente do Senado prometeu votação ainda neste ano na casa e declarou apoio à independência da autoridade monetária

Renan Calheiros: "Brasil já está maduro para esse debate e não devemos contaminá-lo ideologicamente", disse sobre a independência do Banco Central (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 15h22.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta sexta-feira que pretende colocar em votação ainda neste ano o projeto que dá autonomia ao Banco Central e declarou apoio à independência da autoridade monetária.

"Na minha avaliação, o Brasil já está maduro para esse debate e não devemos contaminá-lo ideologicamente. A discussão com relação à independência do Banco Central é uma discussão técnica, e somente técnica", disse Renan em discurso na tribuna do Senado.

"A principal função de qualquer banco central é zelar pela defesa do mais importante patrimônio de uma economia: sua moeda. No momento em que o Banco Central possa, por ausência de autonomia, ser pressionado, corre o sério risco de perder respeito e credibilidade dos agentes econômicos", defendeu.

Sob o projeto do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que tem o apoio de Renan, o presidente e os diretores do BC teriam mandato de seis anos com a possibilidade de uma recondução.

O projeto tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ainda precisa passar no plenário da Casa antes de ser encaminhado à Câmara dos Deputados.

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"A principal função de qualquer banco central é zelar pela defesa do mais importante patrimônio de uma economia: sua moeda. No momento em que o Banco Central possa, por ausência de autonomia, ser pressionado, corre o sério risco de perder respeito e credibilidade dos agentes econômicos", defendeu.

Sob o projeto do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que tem o apoio de Renan, o presidente e os diretores do BC teriam mandato de seis anos com a possibilidade de uma recondução.

O projeto tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ainda precisa passar no plenário da Casa antes de ser encaminhado à Câmara dos Deputados.

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