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Renan antecipa início da sessão para votar nova meta fiscal

O presidente do Congresso disse que a análise da nova meta fiscal enviada pelo governo do presidente provisório Michel Temer é uma exigência nacional


	O presidente do Senado, Renan Calheiros: segundo ele, a sessão começará às 11h, e não no meio da tarde
 (Adriano Machado/Reuters)

O presidente do Senado, Renan Calheiros: segundo ele, a sessão começará às 11h, e não no meio da tarde (Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2016 às 18h12.

Brasília - O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta segunda-feira que a análise da nova meta fiscal enviada pelo governo do presidente interino Michel Temer é uma exigência nacional e anunciou ter antecipado o horário de início da sessão do Congresso na terça-feira para analisar a matéria.

Segundo ele, a sessão começará às 11h, e não no meio da tarde, como previsto antes. Renan, que recebeu o projeto com a nova meta das mãos de Temer, disse que fará o possível para que a matéria seja aprovada e avaliou que o que está em jogo agora são os interesses do país, e não o governo interino.

Na noite de sexta-feira, os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Romero Jucá (Planejamento) anunciaram que pediriam ao Congresso autorização para fechar 2016 com déficit primário recorde de 170,5 bilhões de reais.

A proposta inclui o desbloqueio de 21,2 bilhões de reais em contingenciamentos anunciados na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff.

Renan disse ainda nesta segunda que pode haver tentativas de obstrução da votação no Congresso, mas que vai garantir que a sessão na Casa seja concluída.

A votação da proposta da nova meta de primário também estava programada para ocorrer nesta segunda na Comissão Mista do Orçamento (CMO).

Também presente no encontro de Temer e Renan, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, disse que ajudará a aprovar a meta no plenário do Congresso.

Jucá anunciou que estará de licença do cargo a partir de terça-feira até que o Ministério Público se pronuncie sobre a gravação divulgada mais cedo de uma conversa dele com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, pela qual sugere que a operação Lava Jato poderia ser contida com a troca do governo via impeachment de Dilma.

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