Exame Logo

Relator tentará fazer desoneração valer já neste ano

Relator do projeto de lei que reverte parcialmente a desoneração da folha de pagamento vai alterar parecer para que as mudanças valham neste ano

Leonardo Picciani (PMDB-RJ): Picciani disse que atenderá apelo feito pelo vice-presidente Michel Temer (Divulgação/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 21h19.

Brasília - O relator na Câmara dos Deputados do projeto de lei que reverte parcialmente a desoneração da folha de pagamento de empresas, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira que vai alterar seu parecer para que a mudança nas alíquotas valham já neste ano, atendendo ao pleito do governo .

Picciani, que defendia inicialmente que a elevação das alíquotas de contribuição previdenciária sobre a receita bruta valessem apenas em 2016, disse que atenderá apelo feito pelo vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo.

A proposta enviada pelo governo ao Congresso altera as desonerações da folha concedidas a 56 setores da economia, com elevação de 1 para 2,5 por cento da alíquota de contribuição previdenciária sobre a receita bruta para a indústria e de 2 para 4,5 por cento, a alíquota para empresas de serviços.

A proposta de aumento das alíquotas foi originalmente enviada ao Parlamento como uma medida provisória, mas foi devolvida ao Executivo pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o que obrigou o Palácio do Planalto a enviar o texto como projeto de lei.

O Ministério da Fazenda argumenta que a política de desoneração da folha adotada no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff mostrou-se ineficaz e estima que, caso a legislação atual não seja alterada, a renúncia fiscal com a desoneração da folha será de 25,2 bilhões de reais ao ano.

A intenção do governo com o projeto de lei, ainda de acordo com a Fazenda, é reduzir este montante em 12 bilhões de reais.

Veja também

Brasília - O relator na Câmara dos Deputados do projeto de lei que reverte parcialmente a desoneração da folha de pagamento de empresas, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira que vai alterar seu parecer para que a mudança nas alíquotas valham já neste ano, atendendo ao pleito do governo .

Picciani, que defendia inicialmente que a elevação das alíquotas de contribuição previdenciária sobre a receita bruta valessem apenas em 2016, disse que atenderá apelo feito pelo vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo.

A proposta enviada pelo governo ao Congresso altera as desonerações da folha concedidas a 56 setores da economia, com elevação de 1 para 2,5 por cento da alíquota de contribuição previdenciária sobre a receita bruta para a indústria e de 2 para 4,5 por cento, a alíquota para empresas de serviços.

A proposta de aumento das alíquotas foi originalmente enviada ao Parlamento como uma medida provisória, mas foi devolvida ao Executivo pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o que obrigou o Palácio do Planalto a enviar o texto como projeto de lei.

O Ministério da Fazenda argumenta que a política de desoneração da folha adotada no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff mostrou-se ineficaz e estima que, caso a legislação atual não seja alterada, a renúncia fiscal com a desoneração da folha será de 25,2 bilhões de reais ao ano.

A intenção do governo com o projeto de lei, ainda de acordo com a Fazenda, é reduzir este montante em 12 bilhões de reais.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos Deputadoseconomia-brasileiraGovernoPolítica no Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame