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Relator do PT quer limite fixo para doação eleitoral

O deputado Vicente Cândido (PT-SP) irá propor que todas as pessoas físicas tenham um mesmo limite de doação

Eleições: pela legislação atual, pessoas físicas só podem doar valor correspondente a até 10% de seus rendimentos brutos do ano anterior ao da disputa (Elza Fiúza/Agência Brasil/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2016 às 10h42.

Brasília - Relator da comissão especial da reforma política na Câmara , o deputado Vicente Cândido (PT-SP) vai defender um modelo de financiamento misto de campanha em que, na parte privada, haveria limites nominais e "mais modestos" de doação por parte de pessoas físicas e candidatos.

A parte pública do financiamento viria de um "fundo eleitoral" abastecido apenas por recursos do Tesouro Nacional.

O petista vai propor que todas as pessoas físicas tenham um mesmo limite de doação. "Vamos deixar uma janela com um limite de R$ 3 mil, R$ 5 mil de doação igual para todos, independente de quanto ganham. O valor depois a gente negocia." Ele também defenderá um limite de autofinanciamento "mais modesto" para candidatos.

Pela legislação atual, pessoas físicas só podem doar valor correspondente a até 10% de seus rendimentos brutos do ano anterior ao da eleição . Já candidatos podem doar recursos próprios até o teto de campanha permitido para a cidade em que concorre, estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ). "Queremos trabalhar o abuso do poder econômico nas campanhas", afirmou o relator.

Cândido argumenta que o limite nominal vai equilibrar as campanhas, evitando discrepâncias nas doações. "Dez porcento de quem ganha R$ 5 milhões é diferente dos 10% de quem ganha R$ 5 mil", disse. No caso dos candidatos, o petista afirmou que o objetivo é evitar casos como o do prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), que autofinanciou sua campanha com pelo menos R$ 2,9 milhões.

O relator também vai propor que o "fundo eleitoral" seja usado apenas para as campanhas, com a primeira dotação a partir de 2018, ano das próximas eleições. Ele disse ainda não ter opinião sobre a forma como o dinheiro será dividido entre as siglas. Pela proposta, o Fundo Partidário, também constituído por dotações da União, continuaria existindo, mas seria destinado apenas para a manutenção das legendas.

Cândido quer propor ainda a regulamentação das prévias nos partidos para escolha de candidatos e o sistema de lista fechada para eleições proporcionais.

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Brasília - Relator da comissão especial da reforma política na Câmara , o deputado Vicente Cândido (PT-SP) vai defender um modelo de financiamento misto de campanha em que, na parte privada, haveria limites nominais e "mais modestos" de doação por parte de pessoas físicas e candidatos.

A parte pública do financiamento viria de um "fundo eleitoral" abastecido apenas por recursos do Tesouro Nacional.

O petista vai propor que todas as pessoas físicas tenham um mesmo limite de doação. "Vamos deixar uma janela com um limite de R$ 3 mil, R$ 5 mil de doação igual para todos, independente de quanto ganham. O valor depois a gente negocia." Ele também defenderá um limite de autofinanciamento "mais modesto" para candidatos.

Pela legislação atual, pessoas físicas só podem doar valor correspondente a até 10% de seus rendimentos brutos do ano anterior ao da eleição . Já candidatos podem doar recursos próprios até o teto de campanha permitido para a cidade em que concorre, estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ). "Queremos trabalhar o abuso do poder econômico nas campanhas", afirmou o relator.

Cândido argumenta que o limite nominal vai equilibrar as campanhas, evitando discrepâncias nas doações. "Dez porcento de quem ganha R$ 5 milhões é diferente dos 10% de quem ganha R$ 5 mil", disse. No caso dos candidatos, o petista afirmou que o objetivo é evitar casos como o do prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), que autofinanciou sua campanha com pelo menos R$ 2,9 milhões.

O relator também vai propor que o "fundo eleitoral" seja usado apenas para as campanhas, com a primeira dotação a partir de 2018, ano das próximas eleições. Ele disse ainda não ter opinião sobre a forma como o dinheiro será dividido entre as siglas. Pela proposta, o Fundo Partidário, também constituído por dotações da União, continuaria existindo, mas seria destinado apenas para a manutenção das legendas.

Cândido quer propor ainda a regulamentação das prévias nos partidos para escolha de candidatos e o sistema de lista fechada para eleições proporcionais.

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