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Relator de CPI da Petrobras defende afastamento de diretoria

Relator da CPI Mista da Petrobras defendeu o afastamento de toda diretoria da estatal, por conta das denúncias envolvendo a estatal na Operação Lava Jato

O relator da CPMI da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS): "defendo o afastamento da diretoria (da Petrobras), inclusive da presidente" (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 14h53.

Brasília - O relator da CPI Mista da Petrobras , deputado Marco Maia (PT-RS), defendeu nesta quarta-feira o afastamento de toda diretoria da estatal por conta das denúncias envolvendo a empresa na Operação Lava Jato .

"Defendo o afastamento da diretoria (da Petrobras), inclusive da presidente Graça Foster (Maria das Graças Foster)", disse Maia a jornalistas, pouco antes do início da sessão da CPI Mista.

Segundo ele, sua posição sobre o afastamento foi tomada levando em conta "uma série de fatores", entre eles a recente denúncia da funcionária da estatal Venina Velosa Fonseca.

O relatório de Maia, que deve ser votado nesta quarta-feira, foi lido na semana passada antes da divulgação dos alertas de Venina.    Venina, segundo reportagens, teria alertado Graça Foster sobre irregularidades na estatal antes das descobertas decorrentes da operação Lava Jato, da Polícia Federal, lançada este ano e que investiga um suposto esquema de desvio de recursos dos contratos da Petrobras, que envolveria também um grupo de empreiteiras e pagamentos ilegais a políticos.

Com essas reportagens, aumentou a pressão política para que a presidente da Petrobras deixe o cargo. Nesta quarta, Graça Foster disse que fica no cargo enquanto tiver a confiança da presidente Dilma Rousseff.

Segundo a Petrobras, os e-mails encaminhados por Venina em 2009 e 2011 à então diretora de Gás e Energia, hoje presidente da Petrobras, não explicitaram irregularidades relacionadas à Refinaria do Nordeste, à área de Comunicação do Abastecimento e à área de comercialização de combustível de navio.

A Petrobras disse ainda em nota nesta semana que a presidente da companhia não foi informada sobre irregularidades na petroleira pela funcionária Venina Velosa Fonseca antes do dia 20 de novembro de 2014.

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Segundo ele, sua posição sobre o afastamento foi tomada levando em conta "uma série de fatores", entre eles a recente denúncia da funcionária da estatal Venina Velosa Fonseca.

O relatório de Maia, que deve ser votado nesta quarta-feira, foi lido na semana passada antes da divulgação dos alertas de Venina.    Venina, segundo reportagens, teria alertado Graça Foster sobre irregularidades na estatal antes das descobertas decorrentes da operação Lava Jato, da Polícia Federal, lançada este ano e que investiga um suposto esquema de desvio de recursos dos contratos da Petrobras, que envolveria também um grupo de empreiteiras e pagamentos ilegais a políticos.

Com essas reportagens, aumentou a pressão política para que a presidente da Petrobras deixe o cargo. Nesta quarta, Graça Foster disse que fica no cargo enquanto tiver a confiança da presidente Dilma Rousseff.

Segundo a Petrobras, os e-mails encaminhados por Venina em 2009 e 2011 à então diretora de Gás e Energia, hoje presidente da Petrobras, não explicitaram irregularidades relacionadas à Refinaria do Nordeste, à área de Comunicação do Abastecimento e à área de comercialização de combustível de navio.

A Petrobras disse ainda em nota nesta semana que a presidente da companhia não foi informada sobre irregularidades na petroleira pela funcionária Venina Velosa Fonseca antes do dia 20 de novembro de 2014.

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