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Relator da comissão recusa requerimentos de governistas

Anastasia alegou que diligências e documentos novos não devem ser apresentados ou analisados nesta fase do processo

Antonio Anastasia e Raimundo Lira: em seu entendimento, novos documentos devem ser analisados apenas no julgamento (Ueslei Marcelino / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2016 às 17h44.

Brasília - Já no início da sessão da comissão especial do impeachment , nesta quinta-feira, 28, o relator do processo, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), rejeitou os requerimentos de senadores governistas, que requisitavam documentos a órgãos públicos que poderiam servir de prova contra a acusação de pedaladas.

Anastasia alegou que diligências e documentos novos não devem ser apresentados ou analisados nesta fase do processo, em que a comissão discute apenas a admissibilidade da denúncia enviada pela Câmara.

Em seu entendimento, novos documentos devem ser analisados apenas no julgamento.

Os governistas pedem notas taquigráficas, certidões de decreto de créditos suplementares e comprovações se subvenções do Plano Safra contemplam ato assinado pela presidente.

"Queremos demonstrar que não houve participação da presidente, que não houve crime, por isso pedimos para apresentar essas certidões. Nos impedir de trazer esses documentos é cercear o nosso direito de defesa", afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

Com a negativa do relator, os governistas pediram que os requerimentos fossem postos em votação. Para garantir, entretanto, maiores chances de aprovar os pedidos, agora eles pedem que a votação seja realizada somente após a apresentação dos denunciantes, autores do pedido de impeachment.

Como os governistas estão em minoria, a estratégia é fazer a votação apenas mais tarde, com menos senadores presentes e com a possibilidade de conseguirem maioria. Os governistas representam apenas 5 dos 21 membros da comissão.

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Anastasia alegou que diligências e documentos novos não devem ser apresentados ou analisados nesta fase do processo, em que a comissão discute apenas a admissibilidade da denúncia enviada pela Câmara.

Em seu entendimento, novos documentos devem ser analisados apenas no julgamento.

Os governistas pedem notas taquigráficas, certidões de decreto de créditos suplementares e comprovações se subvenções do Plano Safra contemplam ato assinado pela presidente.

"Queremos demonstrar que não houve participação da presidente, que não houve crime, por isso pedimos para apresentar essas certidões. Nos impedir de trazer esses documentos é cercear o nosso direito de defesa", afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

Com a negativa do relator, os governistas pediram que os requerimentos fossem postos em votação. Para garantir, entretanto, maiores chances de aprovar os pedidos, agora eles pedem que a votação seja realizada somente após a apresentação dos denunciantes, autores do pedido de impeachment.

Como os governistas estão em minoria, a estratégia é fazer a votação apenas mais tarde, com menos senadores presentes e com a possibilidade de conseguirem maioria. Os governistas representam apenas 5 dos 21 membros da comissão.

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