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Relator apresenta à CCJ do Senado parecer sobre jogos de azar

O parecer autoriza a exploração dos jogos de azar e jogos de fortuna, como jogo do bicho, bingo, cassinos em complexos integrados de lazer e on-line

Senado: o projeto institui uma nova contribuição social a ser cobrada sobre a receita bruta decorrente da exploração dos jogos (Wilson Dias/Agência Brasil/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 8 de novembro de 2017 às 16h19.

Brasília- O senador Benedito de Lira (PP-AL), apresentou nesta terça-feira à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado seu parecer pela aprovação do projeto de regularização dos chamados jogos de azar.

Após a leitura do texto, foi concedida vista coletiva pelo presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PMDB-MA), e o projeto só deve ser votado na próxima reunião do colegiado.

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"A medida proposta, portanto, pretende retirar os jogos da informalidade e ilegalidade, permitindo que os operadores passem a ser empresários e possam contribuir com a atividade econômica brasileira, ao mesmo passo que se promoverá o incremento da arrecadação de impostos para o país", diz Benedito no parecer lido nesta terça-feira.

O parecer do senador autoriza a exploração dos jogos de azar e jogos de fortuna, como jogo do bicho, bingo, cassinos em complexos integrados de lazer e on-line, e apostas esportivas, entre outros.

Também institui uma nova contribuição social a ser cobrada sobre a receita bruta decorrente da exploração dos jogos descontado o valor destinado à premiação dos vencedores. A alíquota, segundo o texto de Benedito, será definida em 10 por cento para estabelecimentos físicos e 20 por cento para jogos on-line.

Determina ainda que em caso de infrações as multas cobradas serão revertidas para investimentos em segurança pública.

A vinculação de recursos às áreas de saúde e segurança pública obedece a demanda declarada do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

O parecer determina que a União encaminhe 30 por cento das receitas aos Estados e 30 por cento aos municípios, para aplicação obrigatória nas áreas de saúde, Previdência e assistência social.

O projeto prevê ainda um cadastro de pessoas com vício em jogos --ludopatia-- que ficarão impedidas ou terão o acesso limitado aos jogos.

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