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Reforma da Previdência garante direitos dos pobres, diz relator

Oliveira Maia disse que o texto aprovado é fruto do debate e não mais um projeto do governo do presidente Michel Temer

Oliveira Maia: segundo o relator, a proposta corta privilégios (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Oliveira Maia: segundo o relator, a proposta corta privilégios (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 9 de maio de 2017 às 21h11.

Última atualização em 9 de maio de 2017 às 21h51.

Brasília - O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), batendo na tecla do discurso do governo para conseguir o apoio necessário para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) no plenário da Câmara, afirmou que o texto produzido pela comissão corta privilégios e garante o direito dos mais pobres.

O deputado se disse otimista, comemorou a aprovação dos pontos centrais do texto e avaliou que o governo conseguirá os 308 votos para aprovar a PEC nos dois turnos de votação no plenário da Câmara.

"Esse texto não é mais nem de longe um projeto do governo, pertence ao produto do debate", disse, acrescentando que a proposta compatibiliza a necessidade fiscal com as demandas sociais da população, "combatendo privilégios e protegendo os mais pobres".

"Os pontos centrais foram preservador até aqui e serão preservados", disse a jornalistas após a conclusão da votação da proposta na comissão especial.

"Eu pessoalmente estou convencido que vamos ter no plenário mais do que os 308 votos necessários", disse. Mais cedo, ele chegou a prever 330 votos no plenário.

O relator evitou, no entanto, fazer qualquer previsão sobre uma data de votação da PEC no plenário, afirmando que a prerrogativa de pautar a proposta é do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Oliveira Maia reconheceu ainda que alguns temas podem ser frutos de emendas a serem votadas separadamente no plenário da Câmara, caso de destaque que reinclui os agentes penitenciários no rol de categorias com regras especiais de aposentadoria.

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