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Redução da tarifa no Rio não afetará saúde e educação

Para os manifestantes, as empresas de transporte deveriam assumir os gastos com a redução


	Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro: ao ser perguntado sobre como a prefeitura responderia às pessoas que foram às ruas cobrar mudanças, Paes se limitou a dizer que o movimento é nacional.
 (Amanda Previdelli/EXAME.com)

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro: ao ser perguntado sobre como a prefeitura responderia às pessoas que foram às ruas cobrar mudanças, Paes se limitou a dizer que o movimento é nacional. (Amanda Previdelli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 14h38.

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou hoje (21) que estuda como será o custeio com a suspensão dos reajustes das passagens de ônibus, mas garantiu que áreas prioritárias, como saúde e educação, não serão prejudicadas.

"É óbvio que a prefeitura do Rio tem o seu programa de investimentos e tem áreas claramente prioritárias, como a saúde e a educação, e há clamores para que essas áreas melhorem ainda mais. Certamente essas áreas estão protegidas de qualquer ação dessas", disse o prefeito.

Após a redução do preço da passagem em R$ 0,20, que começou a valer ontem (20), uma das principais motivações da manifestação, que reuniu 300 mil pessoas no centro da cidade na noite de ontem, foi o anúncio de que o custo da revogação do reajuste chegará a R$ 200 milhões, repassados aos cofres da cidade. Para os manifestantes, as empresas de transporte deveriam assumir os gastos com a redução.

"A prefeitura do Rio é uma das únicas do Brasil que dispõe de bilhete único e não dá um tostão de recursos públicos para as empresas de ônibus. Não há transferência de recursos do tesouro municipal para essas empresas. Nós estamos trabalhando para encontrar uma solução", afirmou Paes.

O prefeito evitou comentar a ação da polícia no confronto com os manifestantes, afirmando que o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, concedia uma entrevista coletiva no mesmo horário. Ele disse, entretanto, que a sociedade tem o direito de se manifestar pacificamente. "A cidade não precisa ser apedrejada nem é preciso destruir o patrimônio público para manifestar sua opinião."

Ao ser perguntado sobre como a prefeitura responderia às pessoas que foram às ruas cobrar mudanças, Paes se limitou a dizer que o movimento é nacional, e não isolado na cidade do Rio de Janeiro, mas reconheceu que há pautas relativas a ações da prefeitura.

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