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Reajuste dos pedágios em São Paulo passa a valer nesta sexta

Diariamente, as rodovias que terão reajuste na tarifa do pedágio recebem mais de 2,3 milhões de veículos

Estradas da concessionária Autoban estão terão reajuste da tarifa de pedágio de 11,7% (Clóvis Ferreira/CCR/Divulgação)

Estradas da concessionária Autoban estão terão reajuste da tarifa de pedágio de 11,7% (Clóvis Ferreira/CCR/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2022 às 02h01.

Passam a valer nesta sexta-feira pedágios de São Paulo um reajuste, podendo ficar até quase 12% mais caros. Com a medida, autorizada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo às vésperas das festas de final de ano, sair da capital do estado para o litoral sul, utilizando o sistema Anchieta-Imigrantes, custará R$ 33,80.

Diariamente, as rodovias que terão reajuste na tarifa do pedágio recebem mais de 2,3 milhões de veículos.

O reajuste vai variar entre 10,72% (que considera o reajuste pelo Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M) e 11,73% (que considera o reajuste pela evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA).

Com isso, nas estradas administradas pelas concessionárias Tebe, Intervias, Triângulo do Sol, Renovias e Colinas, o aumento será de 10,72%, com base na evolução do IGP-M entre junho de 2021 e maio de 2022.

Já para as rodovias sob concessão das empresas Autoban, Rota das Bandeiras, ViaOeste, Cart, ViaRondon, SPVias, Rodovias do Tietê, Ecovias, Ecopistas, Rodoanel Oeste e Rodoanel trechos Sul e Leste, o aumento na tarifa será 11,73% - a variação do IPCA de junho de 2021 a maio de 2022.

Adiamento do reajuste do pedágio

Em junho, a Secretaria de Logística e Transportes (SLT) informou que as tarifas dos pedágios de rodovias de São Paulo não seriam reajustadas neste ano. Segundo o governo do estado, a decisão se baseava na "atual conjuntura econômica e do custo Brasil, com a alta desenfreada dos preços, em especial, de combustíveis". A mudança nos valores estava prevista para o dia 1º de julho.

O governador -- e então candidato à reeleição -- Rodrigo Garcia (PSDB) disse na ocasião que, diante da alta desenfreada de preços, "é impensável onerar o bolso dos paulistas". A atualização seria de 10,72% (IGPM) a 11,73% (IPCA) — o que dependeria do indexador do contrato de concessão — para perdas inflacionárias ocorridas nos últimos 12 meses.

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