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Reajuste do Bolsa Família deve ficar entre 5,5% e 6%

Principal obstáculo a um reajuste maior que a inflação é o impacto sobre as despesas do governo

Bolsa Família: Ipea aponta eficiência do programa em chegar aos mais pobres (ROBERTO SETTON /EXAME/Exame)

Bolsa Família: Ipea aponta eficiência do programa em chegar aos mais pobres (ROBERTO SETTON /EXAME/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de abril de 2018 às 14h52.

Brasília - O governo deve anunciar um reajuste acima da inflação nos benefícios do Bolsa Família. O porcentual deve ficar entre 5,5% e 6%, informou uma fonte do governo ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.O anúncio será feito nesta segunda-feira à noite pelo presidente Michel Temer, em pronunciamento na TV.

A área econômica preferia um reajuste apenas para repor a inflação de 2017 (2,95%), mas a ala política do governo defendia um porcentual maior.

Com a decisão de dar aumento real aos beneficiários do Bolsa Família, os técnicos da área econômica terão agora de fazer os cálculos para acomodar o custo do reajuste dentro do Orçamento deste ano.

O principal obstáculo a um reajuste maior que a inflação era justamente o impacto sobre as despesas do governo, que já estão sob bloqueio devido à possibilidade de frustração de receitas com a privatização da Eletrobrás e também sob a limitação do teto de gastos.

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